Pivô da polêmica de fair play com Rodrigo Caio em abril, no Campeonato Paulista, Jô teve a postura bastante questionada na noite do último domingo (17), após fazer gol de mão contra o Vasco e não avisar o juiz Elmo Resende de Freitas.
A atitude de apenas comemorar, que seria encarada com naturalidade se tomada pela maioria dos atletas, virou centro de polêmica pelo fato de o atacante corintiano, à época, ter defendido que todos seus companheiros de profissão deveriam repetir o gesto do são paulino.
Na ocasião, Rodrigo Caio avisou o juiz que o corintiano não merecia ser advertido por supostamente chutar o goleiro Renan Ribeiro.
Ainda antes disso, Jô também já havia criticado bastante os palmeirenses que aplaudiram a expulsão errada de Gabriel no clássico que terminou em 1 a 0 também no Paulistão.
De lá para cá, o atacante havia virado exemplo de boa conduta e reforçou a sua imagem de um homem renovado após enfrentar problemas de comportamento.
O episódio do jogo contra o Vasco, no entanto, o colocou no centro das atenções. O atleta passou a ser bastante questionado sobre o tema ainda no campo, na zona mista e também nas redes sociais.
Em defesa de Jô, os corintianos lembraram vários outros lances em que o atacante havia sido prejudicado, como no gol mal anulado contra o Coritiba e em outro que também teve erro da arbitragem no empate com o Flamengo.
“É complicado falar disso. O árbitro também não deu o pênalti nele lá, né?”, lamentou Cássio. “Não se pode falar em injustiça, porque o juiz não deu um pênalti para gente”, repetiu Fagner.
Durante a coletiva, Carille disse que apoiaria Jô caso ele tivesse acusado o toque de mão, mas fez questão de dizer que o lance é polêmico e que o atacante não pode ser condenado por isso.
“Existe sim (honestidade no futebol), e para melhoria do futebol isso tem que ser cada vez mais comum. Mas eu estou dizendo. Muita gente em dúvida e que a bola já estava dentro. Como o Jô vai saber se estava dentro ou fora? Olha a dúvida que existe dentro do lance. Ele pode falar que pegou na mão, mas e se a bola já estava dentro?”
“Sim, eu apoiaria (se o Jô avisasse o gol). Não vou contra. Vocês estão me conhecendo e eu sou correto e honesto demais com essas coisas”, completou o treinador.
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