31 de agosto de 2024
Cidades

“Já passamos por isso na Saúde”, destaca Faleiros sobre dificuldades de encontrar OS’ s para gerir escolas

Faleiros destaca que dificuldades não impede processo (Foto: Governo de Goiás)
Faleiros destaca que dificuldades não impede processo (Foto: Governo de Goiás)

O Estado tem encontrado dificuldades para localizar Organizações Sociais que estejam aptas a gerir 26 escolas na subsecretaria de Águas Lindas de Goiás. Para o secretário extraordinário, Antônio Faleiros, a situação não é novidade. Segundo ele, o mesmo processo foi enfrentado no período em que o governo iniciava a implantação de OS’s na rede estadual de Saúde.

“Na saúde também enfrentamos isso. Só duas OS’s funcionavam no estado, no CRER e na Santa Casa de Misericórdia e Anápolis. Elas não queriam ampliar suas ações para outros locais. Não havia contratos assinados com OS’s no Brasil, mas conseguimos”.

De acordo com o secretário, assim como na época em que foi secretário de Saúde, foi feito um processo de chamamento para que OS’s procurassem o Estado, mas nenhuma se interessou. Segundo Faleiros, uma exigência da lei é que as Organizações Sociais estejam qualificadas.

Ele analisa que é importante o esforço que o Estado faz para que interessados possam se qualificar e aí sim possam participar do processo de chamamento. Ele avalia que a dificuldade ocorre pelo fato de não haverem Organizações Sociais administrando escolas, o que é uma novidade.

Análise dos custos

Ao Diário de Goiás, o secretário Antônio Faleiros explicou que o Estado realiza neste momento uma análise dos custos. O que a administração pública direta poderá economizar com a atuação das OS’s nas escolas.

“Foi o mesmo que fizemos na saúde. Por exemplo, no HUGO nós gastávamos R$ 8 milhões 900 mil por mês, com a OS lá o custo passou para R$ 7 milhões 700, ou seja, economizados. O mesmo processo de avaliação está sendo feito nas escolas”, explica.

Próximos passos

Em relação às próximas ações a serem feitas, o secretário Antônio Faleiros espera conversar com a secretária de Educação, Cultura e Esporte, Raquel Teixeira. O gestor destacou que estava fora do Brasil nos últimos 15 dias e até esta segunda-feira (22) ainda não havia dialogado com Raquel.


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