07 de agosto de 2024
Entrevista • atualizado em 18/03/2023 às 16:30

“Isso não aconteceu hora nenhuma”, rebate Jovair Arantes sobre interferências do Paço na CEI da Comurg

Secretário de Governo não considera que Paço saiu derrotado em composição final da comissão
Rogério Cruz e Jovair Arantes: sem interferências do Paço Municipal na composição da CEI da Comurg, apenas "ajuda" (Foto: Prefeitura de Goiânia)
Rogério Cruz e Jovair Arantes: sem interferências do Paço Municipal na composição da CEI da Comurg, apenas "ajuda" (Foto: Prefeitura de Goiânia)

O secretário de Governo, Jovair Arantes (Republicanos) rebate em entrevista exclusiva ao Diário de Goiás concedida nesta sexta-feira (17/03) que houve interferências e muito menos derrota do Paço Municipal para tentar barrar a composição da CEI da Comurg, especialmente quando se tratava da presidência que acabou ficando com Ronilson Reis (PMD) e a relatoria que ficou com Thialu Guiotti (Avante).

Arantes considera que a composição da CEI terminou com uma “formação possível”. Disse também que a julgava “bem legal do ponto de vista dos participantes”. Rebateu a tese de derrota do Paço Municipal, afinal de contas, emplacou cinco vereadores da base entre os titulares. “Eles têm trabalhado junto com o prefeito Rogério Cruz”, salientou. Entre os titulares e suplentes, apenas dois estão na oposição e um se coloca como independente.

O ex-deputado federal prefere dizer que houve “ajuda” do Paço Municipal na formatação da CEI, dentro do ponto de vista “político” e no preâmbulo da formatação dos blocos. A partir disso, o Governo deixou nas mãos dos parlamentares fazerem suas devidas definições. Thialu Guiotti, por exemplo, foi escolha “unânime”, tanto do Paço como da Câmara. 

“Ao depurar os sete que iriam para a Comissão, para a CEI, nós ouvimos deles quem tinha pretenção de ser relator e presidente e eles definiram imediatamente pelo Thialu Guiotti e nós entendemos que ele era muito qualificado e ele foi unanimidade entre todos os membros da CEI e desde o começo eles votaram nele desde o começo”, pontuou.

Por outro lado, uma possível interferência do Paço teria deixado Thialu chateado. Nos bastidores, falava-se em emplacar Henrique Alves em seu lugar. Jovair nega que tenha realizado tal movimentação. Inclusive, o ex-deputado federal atribui a “falta de comunicação” entre o vereador e a Prefeitura.

“O Thialu ficou chateado por pensar e entender após receber informação errada de alguém que não é do Paço dizendo que nós tinhamos interesse em outro relator. Hora nenhuma foi falado aqui no Paço. Hora nenhuma isso foi discutido e nem levado avante, se alguém levou isso avante foi um engano que teve no meu entendimento equivocou na sua informação talvez por falta de uma comunicação imediata entre o Paço e ele e isso já seria desfeito e não teria tido esse problema”, pontuou.

Jovair ainda destaca que esses problemas poderão ocorrer novamente, mas que tentará evitá-los. “Não vamos permitir que outras pessoas falem pelo Paço. Quem fala pelo Paço é o secretário de Governo e o prefeito, se o prefeito quiser falar evidentemente. O resto, não tem autorização para falar. Não tem autorização para discutir pelo Paço nem pela Câmara. Então, essa interlocução é feita pela Secretaria de Governo”, cravou.


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