Em entrevista à Rádio 730, o candidato ao governo do Estado, pela coligação Amor por Goiás, Iris Rezende (PMDB), disse que a população está ansiosa e até revoltada com as ações públicas.
Segundo ele, o governo goiano deixa a desejar em praticamente todas as áreas da administração pública. Iris reforçou a importância do voto na vida dos cidadãos, dizendo que nesse momento as pessoas escolhem o futuro.
De acordo com Iris Rezende, a questão da segurança pública “é muito mais séria do que se pensa”. Para ele, o caminho é a política preventiva. Iris afirmou que o número de policiais nas ruas diminuiu ao longo do tempo e segundo ele, o efetivo de policiais militares que era de 12.200 policiais em 1998, atualmente é de 11.600.
O candidato reforçou a crise no setor falando da onda de violência no Estado. Segundo Iris, em 1998, a taxa de homicídios em Goiás era de 13,4 para cada 100 mil habitantes, e que agora essa taxa é de 44. Segundo ele, o governo proibiu a divulgação desses dados por meio de uma portaria da Secretaria de Segurança Pública.
Iris defende melhores condições de trabalho para os policiais, melhores salários, além do aumento do efetivo de policiais civis e militares.
Em relação a saúde, Iris se declarou inseguro com as Organizações Sociais (OS’s). Iris afirmou que as terceirizações saem caras para o Estado. Ele declarou que não é radical com as terceirizações, por acreditar que algumas áreas, como a do transporte pública, o Estado ainda não esteja habilitado para gerir. Segundo Iris, “só falta terceirizar a administração do Palácio das Esmeraldas”.
O peemedebista ainda declarou que o governo estadual transformou a CELG em uma empresa para promoção de publicidade. De acordo com ele, Goiás não pode perder as centrais elétricas e o que falta é um bom gestor.
Leia mais sobre: Política
