11 de agosto de 2024
Política • atualizado em 13/02/2020 às 10:04

Iris entra na mira de vereadores

Dra Cristina pretende representar contra o prefeito (Foto: Samuel Straioto)
Dra Cristina pretende representar contra o prefeito (Foto: Samuel Straioto)

As críticas a secretários da gestão do prefeito Iris Rezende são bastante comuns. O que passou a ser comum é o ataque ao próprio prefeito. A partir da apuração de fatos da área da Saúde por parte de Comissão Especial de Inquérito, parlamentares começam a sugerir o afastamento de Iris do cargo de prefeito.

Além das críticas, duas vereadoras tomaram ações neste sentido. Sabrina Garcez (PMB) solicitou o afastamento do prefeito e ainda que ele seja investigado pela Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Administração Pública (DERCAP). Inquérito já está em andamento na unidade policial para investigar os atos praticados pela secretária de Saúde, Fátima Mrué. Vereadores acusam a secretária de omissão em vários casos, como o da dona de casa Celina Lopes que por falta de assistência, arrancou um dente usando um alicate.

“O meu requerimento é para que além da secretária Fatima, que o prefeito Iris também seja objeto da investigação. Se a justiça entender pelo afastamento de ambos que seja tomada a providência”, destacou Sabrina. O pedido da vereadora ainda não foi analisado pela comissão. A parlamentar preside a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ela não descarta a possibilidade de obstruir matérias enviadas pelo Executivo.

Dra Cristina (PSDB) solicitou uma série de documentos a Secretaria Municipal de Saúde. Ela reclama que foram feitos vários pedidos e que poucos foram atendidos. Ao Diário de Goiás, a vereadora explicou que se até a próxima segunda-feira (11), a documentação não for enviada, na terça-feira (12), ela pretende entrar com uma representação na Câmara, contra o prefeito Iris Rezende, o que na prática é um pedido de impeachment.

Na legislatura passada duas representações contra o prefeito foram protocoladas. A primeira relativa ao não pagamento da Data Base e outras questões salariais. A iniciativa foi do Sindicato Municipal dos Servidores da Educação de Goiânia (SIMSED). O segundo protocolo foi feito pelo promotor do Ministério Público, Fernando Krebs, em relação a iluminação pública da capital.

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