28 de agosto de 2024
Política

Iris e Caiado reprovam decisão do STF que permitiu soltura de Lula: “Revoltante”

Foto: Divulgação
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O prefeito de Goiânia, Iris Rezende, e o governador Ronaldo Caiado foram veementes nas palavras quando questionados sobre a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Para o prefeito, Judiciário, Legislativo e Executivo têm que estar conectados com a vontade do povo. Iris afirma que a soltura de condenados por corrupção é revoltante e pode causar uma convulsão social.

“Os poderes constituídos têm que tomar cuidado para determinadas decisões, pois o povo brasileiro pode botar fogo no país de um momento para outro se continuarem governando como se fosse uma brincadeira. As pessoas cometeram publicamente crimes horríveis e, de repente, vem uma decisão como se não tivesse acontecido nada. É inaceitável um cidadão cometer um crime, principalmente corrupção, e de repente está na rua. É uma questão muito séria e revoltante”, pontuou.

Por sua vez, Caiado classificou a reversão da execução de pena após condenação em segunda instância como uma pedalada social e repudiou a soltura de Lula.

“Isso é péssimo do ponto de vista da sociedade. Independente do cargo que ocupa, o cidadão não pode ter um benefício em decorrência do que ele rouba do erário público. Esse cidadão é o câncer maior da sociedade. É exatamente essa pedalada social que levou o Brasil a essa situação. Os governantes assaltaram os cofres públicos e hoje a população é duramente penalizada”, criticou. “O Moro mostrou para o Brasil todo que o crime estava sendo atacado naqueles que eram os mais poderosos. Essa esperança não pode ser quebrada”, completou.

O governador, no entato, tem esperanças de que o Congresso Nacional reverta, por meio de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a decisão do Supremo Tribunal Federal.

“É uma frustração enorme para a grande maioria da população brasileira. Mas acredito que o Congresso Nacional deverá caminhar com certa celeridade para uma PEC que defina que a segunda instância seja suficiente para que as pessoas sejam penalizadas pelo crime praticado. O trânsito em julgado, na maioria das vezes, só serve para procrastinar (o processo) e criar uma situação de insegurança para a sociedade, que acha que o crime continuará impune”, opinou.


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