Após dar posse para o novo presidente da Agência da Guarda Civil Metropolitana, o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (PMDB), afirmou que já começou a receber as primeiras informações da realidade financeira do Município. Em rápidas palavras, o gestor destacou que há um débito da administração de R$ 800 milhões, que seria do ano de 2016.
“O que me chegou ontem, a situação da Comurg, a situação da prefeitura é preocupante. Segundo dados que chegaram ao meu conhecimento ontem, o débito da prefeitura hoje, em relação ao ano passado é de R$ 800 milhões”, destacou o prefeito Iris Rezende.
Dados parciais da gestão anterior indicam que ficaram restos a pagar de R$ 122 milhões referentes a 2016 e de R$ 85,4 milhões do período entre 2011 e 2015.
Ao Diário de Goiás, na última segunda-feira (2), o secretário de Finanças, Oséias Pacheco, informou que nestes primeiros dias da administração, está sendo avaliada de forma bastante detalhada a atual situação financeira do Município.
“As informações que nos foram passadas não são suficientes para que possamos tomar as devidas providências iniciais. Então, estaremos agora estudando a real situação financeira da Prefeitura de Goiânia para que a gente possa sentar com o prefeito e definirmos os rumos que vamos tomar para solucionar todas as questões. Não há como a gente conversar porque não tenho as informações oficiais, e toda informação oficiosa é complicado a gente assumir em um momento como este”, explicou o secretário.
O prefeito Iris Rezende destacou que é importante saber a realidade financeira para que possa ter conhecimento do que poderá ser feito neste primeiro momento da atual adminsitração.
“Hoje ainda nós não temos a informação exata nem do que nós temos de pagar de dívida, nem do que vamos receber neste primeiro mês, mas logo logo nós estamos realizando aí bairro afora, mutirões acudindo não apenas a limpeza, mas na área da Saúde, fazendo tudo o que for possível com o apoio da população”, afirmou.
Leia mais
Secretário de Finanças defende projeto que limita gastos públicos
Secretaria de Finanças analisa se realmente foram deixados R$ 2,1 bilhões no caixa da prefeitura
Leia mais sobre: Política
