Goiânia tem vivido uma onda de violência com um número grande de assassinatos.
Neste fim de semana, mais uma mulher foi morta por um motociclista de capacete em uma moto escura. É a 12ª vítima de homicídio desde o começo do ano, em que o crime e o autor tem características semelhantes.
O superintendente da Polícia Judiciária da Polícia Civil, Deusny Aparecido Silva Filho, e o titular da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), Murilo Polati, anunciaram um reforço na investigação desses crimes. Essa ajuda será especialmente nos casos contra mulheres.
Agentes, escrivães e até delegados serão retirados de suas atuais para dar apoio ao trabalho da Delegacia de Homicídios. Na sexta-feira, devem chegar reforços vindos do interior do Estado. Deusny Aparecido não disse o número exato de delegados e policiais que serão transferidos, mas segundo reportagem do jornal O Popular, informações extra-oficiais apontavam que seriam cerca de 50.
De janeiro até a manhã de ontem foram 45 mulheres assassinadas de forma violenta. Dessas, 4 foram vítimas de latrocínio – roubo seguido de morte.
Deusny afirma que não é descartada a existência de um assassino em série (serial killer), e que nenhuma hipótese pode ser desconsiderada nos casos não esclarecidos.
Segundo o delegado Murilo Polati, alguns casos já estão com as investigações bem avançadas, mas o que se tem são características diferentes para cada autor, a não ser o uso da motocicleta. Ele também reforça que nenhuma hipótese é descartada.
A última morte foi a da garota Ana Lídia de Souza Gomes, de 14 anos. A menina estava em um ponto de ônibus, na tarde do último sábado, no Setor Cidade Jardim, quando um motociclista passou por ela, voltou e atirou quatro vezes. A vítima foi atingida por dois tiros no tórax.
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