25 de dezembro de 2024
Cidades

Investigação de assassinatos de mulheres em Goiânia está próxima do fim, diz secretário

Pouco mais de um mês da criação de uma força tarefa para elucidar casos envolvendo mortes de mulheres pela ação de motociclistas, o Secretário Estadual de Segurança Pública, Joaquim Mesquita, acredita que em breve os resultados serão apresentados à sociedade.

A força tarefa foi criada no dia 4 de agosto.  Começou envolvendo 16 delegados, sendo os nove da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH), três que atuam em outras delegacias e mais três do interior do Estado. Além deles, 30 agentes e dez escrivães também integram a equipe.

“Vão ser apresentados. Não somos irresponsáveis de apresentar resultados e conclusões de investigações que eventualmente possam colocar em risco o sucesso desta força tarefa”.

O secretário entende que parte da pressão se deve a ansiedade que a sociedade tem em saber que foram os responsáveis pela morte de mulheres.

“Compreendo a necessidade, a ansiedade e a cobrança pela apresentação dos resultados, mas posso assegurar que confio muito no trabalho feito pela polícia civil. Tenho acompanhado bem próximo, o diretor geral sempre me informa e certamente nós apresentaremos, assim como em todos os casos de repercussão”, ressalta Joaquim Mesquita.

Relembre os fatos:

Pelo menos 12 mulheres foram mortas por motociclistas em Goiânia. Com o início da força tarefa, o número de casos investigados passou para 18, incluindo um homem.

Todas foram atacadas por um ou mais de um motociclista e alvejadas em locais públicos de Goiânia de janeiro para cá, se diferenciando dos demais homicídios de mulheres ocorridos do período por conta dessa característica.

Outros detalhes diziam respeito à idade, variando entre 13 e 29 anos. Além disso, a maioria mulheres eram morenas de cabelos longos – e nada foi levado delas.

Segundo investigações da Polícia Civil, características das motocicletas utilizadas na fuga e a aparência física dos autores diferem muito, o que reforça a percepção de que não se trata de um serial killer. 


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