11 de agosto de 2024
Brasil • atualizado em 12/02/2020 às 23:49

Intimação de filho de Lula é questionada por ministro da Justiça

Diante da intimação da Polícia Federal para que Luis Cláudio Lula da Silva prestasse depoimento, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, pediu esclarecimentos ao diretor-geral da PF, Leandro Daielo, nesta quinta-feira (29). A suspeita é de que a Polícia Federal tenha intimado Luis fora do procedimento padrão da corporação.

Luis foi intimado após ser deflagrada a quarta fase da Operação Zelotes, que teve como objetivo fazer busca e apreensão na sede das empresas LFT Marketing Esportivo e Touchdown Promoção de Eventos Esportivos Ltda, que Luís é sócio.

A intimação foi feita na última terça-feira (27), por volta das 23h. No entanto, os advogados do filho do ex-presidência Luís Inácio Lula da Silva divulgaram nota nesta sexta-feira (30), informando que Luís deveria prestar depoimento hoje.

Porém, os advogados argumentam que “o prazo entre a intimação e a oitiva era muito curto”. Além disso, os profissionais não tiveram conhecimento do teor das investigações. Por isso, “foi requerida a marcação de nova data para que sejam prestados os esclarecimentos”.

Por fim, a nota diz que “a mera opinião de dois procuradores da República de que os pagamentos feitos pela Marcondes e Mautoni à LFT seriam ‘muito suspeitos’ não autoriza a prática de qualquer medida que implique mitigar as garantias fundamentais de qualquer cidadão”.

Com informações da Agência Brasil

Leia a nota na íntegra:

Luis Cláudio Lula da Silva foi intimado pela Polícia Federal, na última terça-feira, por volta das 23 horas, para prestar esclarecimentos na data de hoje. Como o prazo entre a intimação e a oitiva era muito curto e os advogados não tinham conhecimento do inteiro teor das investigações, foi requerida a marcação de nova data para que sejam prestados os esclarecimentos. Reitera-se que a mera opinião de dois procuradores da República de que os pagamentos feitos pela Marcondes e Mautoni à LFT seriam “muito suspeitos” não autoriza a pratica de qualquer medida que implique mitigar as garantias fundamentais de qualquer cidadão.

Cristiano Zanin Martins

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