O uruguaio Alexander “Cacique” Medina não resistiu à sequência ruim do Internacional e às críticas da torcida e foi demitido nesta sexta-feira. Uma reunião da diretoria do clube gaúcho selou a breve passagem do treinador pela equipe. Foram apenas 17 partidas à frente do time, com aproveitamento de 47% dos pontos disputados.
“Também deixam o clube os auxiliares Fernando Machado e Jadson Vieira; os preparadores físicos Alexis Olariaga e Richard González; e o analista de desempenho Mariano Levisman. O clube agradece e deseja sorte e sucesso na sequência de suas carreiras”, anunciou o Internacional.
De acordo com o comunicado, o time gaúcho será comandado de forma interina pelo auxiliar técnico Cauan de Almeida.
Após contar com Diego Aguirre na temporada passada, o Inter decidiu seguir contando com um técnico estrangeiro neste ano e, em dezembro, anunciou Medina. Apesar de ter toda a pré-temporada para conhecer seus jogadores e dar a sua cara ao time, o treinador não conseguiu colocar em campo o que se esperava da equipe. Durante o Campeonato Gaúcho, Medina conviveu com a pressão, cobranças e questionamentos por parte dos torcedores.
Na fase eliminatória do Campeonato Gaúcho, o Inter foi eliminado pelo Grêmio, perdendo em casa por 3 a 0. Além disso, o time de Medina não passou da primeira fase da Copa do Brasil, sendo derrotado pelo modesto Globo por 2 a 0, fora de casa. Mesmo com o momento ruim, o treinador uruguaio foi mantido no cargo para o começo do Brasileirão e da Copa Sul-Americana.
Contudo, o início não mostrou evolução da equipe em casa. No campeonato nacional, o Inter estreou com derrota para o Atlético-MG, fora de casa, na rodada de abertura. Já na Sul-Americana, os gaúchos empataram nas duas primeiras rodadas, contra 9 de Octubre, do Equador, e Guaireña, do Paraguai. Com a sequência de resultados, a diretoria optou pela saída do treinador.
Medina deixa o Inter com retrospecto de seis vitórias, seis empates e cinco derrotas. Foram 17 gols marcados e 20 gols sofridos. No total, ele obteve aproveitamento de 47%, levando em conta todas as competições que liderou a equipe gaúcha.
(Conteúdo Estadão)
Leia mais sobre: Esportes