23 de dezembro de 2024
Esportes • atualizado em 13/02/2020 às 09:49

Inter reduz média e precisa mudar estilo sem Damião

Leandro Damião. (Foto: Site Oficial do Inter)
Leandro Damião. (Foto: Site Oficial do Inter)

Não há dúvida que a entrada de Leandro Damião foi um dos fatores que pesaram no crescimento do Inter na Série B. Com o camisa 22 em campo, o time cresce em aproveitamento e média de gols. Sem ele, todos os critérios caem.

Damião estreou contra o Goiás no dia 1º de agosto. E já fez gol. Desde então foram 12 jogos com ele em campo, sendo 10 vitórias e duas derrotas, aproveitamento de 83%. O Inter marcou 24 gols e sofreu apenas sete.

Sem Damião a queda é drástica. Foram 17 partidas sendo sete vitórias, seis empates e quatro derrotas. Aproveitamento de 53%. Com 20 gols marcados e 13 sofridos.

Tecnicamente os números se explicam no ‘casamento’ de características. Mais do que Leandro Damião, a direção do Inter contratou um perfil, um jogador que alinhasse com a forma de jogar do time.

O molde encontrado nele foi um jogador de área, com capacidade de fazer pivô para aproximação dos centrais, que disputasse qualquer bola rebatida em condição de vencer e com imposição física para disputar na área do rival e pressionar a saída de bola.

Como o Inter tem por definição tática a lateralização das jogadas, ou seja, cria situações de gol a partir de trocas de passes pelo lado e cruzamentos, deu certo. Conforme explicou a reportagem.

Damião marcou seis gols em 12 jogos. Ou seja, tem média de um gol a cada dois jogos. Com ele em campo, o Inter tem média de dois gols por jogo. Sem ele a média é pouco superior a um.

Por isso a preocupação aumenta para o jogo da próxima terça-feira contra o Boa Esporte. Com desconforto na coxa esquerda, ele pode ficar fora da partida. Está sendo avaliado dia após dia, mas Nico López é quem tem sido o comandante de ataque nos treino.

Nico que não possui as mesmas características do titular. É jogador de vitória pessoal pelo drible e conclusão de fora da área. Não pressiona a defesa adversária ou mesmo se impõe no tamanho, não tem boa bola aérea ou espera o pivô. Pelo contrário, se posiciona para receber em velocidade.

Portanto, a tendência aponta para mudança na forma de jogar. Até mesmo já verificada nos treinamentos com aproximação dos extremas em diagonal e a procura pela conclusão em vez do cruzamento. (Folhapress)

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