12 de setembro de 2024
Saúde

Inteligência artificial e medicina estão revolucionando a qualidade de vida, diz médico

De utensílios a facilidades no dia a dia, pessoas têm sido ajudadas de forma mais rápida graças ao avanço da tecnologia
Os wearables, conhecidos também como as tecnologias vestíveis, têm se consolidado como ferramentas indispensáveis na promoção da saúde e bem-estar. (Foto: reprodução)
Os wearables, conhecidos também como as tecnologias vestíveis, têm se consolidado como ferramentas indispensáveis na promoção da saúde e bem-estar. (Foto: reprodução)

Um futuro onde a tecnologia avançada pode ajudar os médicos a tomar decisões mais precisas e aprimorar os cuidados de saúde não está mais distante. A inteligência artificial (IA), inclusive, tem ajudado e se tornou uma aliada valiosa na medicina, revolucionando a maneira como profissionais da saúde tratam e diagnosticam doenças.

Quem explica é o médico nutrólogo e intensivista José Israel Sanchez Robles, que garante que a inteligência artificial já está fazendo a diferença na medicina. “As IAs envolvem o uso de algoritmos e sistemas de computador para analisar dados médicos, como exames de imagem, histórico de pacientes e informações clínicas. Isso permite que os médicos tomem decisões mais informadas e personalizadas”, diz ele.

O especialista continua e afirma que as inteligências artificiais têm a capacidade de processar e analisar um volume substancial de dados médicos em espaços de tempo significativamente reduzidos, possibilitando a identificação de padrões que, muitas vezes, são imperceptíveis à análise humana. “Isso facilita o reconhecimento precoce de diversas patologias, incluindo casos de câncer e afecções cardíacas, otimizando assim a assertividade diagnóstica e ampliando as perspectivas de tratamentos bem-sucedidos”, completa.

Com base nos dados do paciente, a inteligência artificial pode recomendar, por exemplo, tratamentos personalizados, considerando fatores como histórico médico, genética e resposta a terapias anteriores. Isso ajuda a otimizar os resultados do tratamento.

E ainda há as tecnologias vestíveis, também conhecidas como “wearables”, que têm se consolidado como ferramentas indispensáveis na promoção da saúde e bem-estar individual. Esses dispositivos, que são capazes de monitorar desde o número de passos dados até a realização de eletrocardiogramas, vêm se tornando cada vez mais sofisticados, oferecendo uma gama crescente de funcionalidades que auxiliam no acompanhamento de doenças crônicas como diabetes e hipertensão.

“Esse avanço na tecnologia wearable não só estimula uma cultura de autocuidado e autoconhecimento, como também se configura como um aliado poderoso dos profissionais da saúde, proporcionando a eles acessos a informações detalhadas e insights valiosos para a tomada de decisões conscientes e baseadas em dados concretos no que tange ao tratamento dos pacientes”, reforça José Israel.

É importante salientar, no entanto, que apesar das inúmeras vantagens trazidas pela inteligência artificial na potencialização dos recursos oferecidos pelos wearables, ela não detém a capacidade de substituir a atuação médica, mas sim de complementá-la, funcionando como um recurso de apoio inestimável.

“Encontramo-nos em um momento de revolução na prática médica, onde os avanços tecnológicos têm pavimentado o caminho para diagnósticos mais acurados e tratamentos mais eficazes. Com a evolução contínua desta tecnologia, antevê-se uma melhoria sustentada na qualidade do cuidado à saúde, guiando-nos rumo a um horizonte onde o bem-estar e a longevidade são alcançáveis de forma cada vez mais democrática e personalizada”, afirma o Dr.

“Estamos no limiar de uma nova era médica, onde a fusão de dados e tecnologia estão trabalhando sinergicamente para elevar a saúde e o bem-estar dos pacientes a patamares inéditos. Mesmo estando ainda no princípio dessa revolução, já vislumbramos uma trajetória de inovações vibrantes que têm o poder de reformular os métodos de diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças”, conclui o médico, dizendo que estamos em um “período sem precedentes, com a ciência e a medicina unindo-se de maneiras inspiradoras e inovadoras, acenando para um futuro de descobertas e cuidados mais eficientes e personalizados na área da saúde”.


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