23 de dezembro de 2024
Diversidade religiosa

Integração entre segmentos religiosos reforça luta contra intolerância religiosa em Aparecida

O culto ecumênico foi realizado em comemoração ao Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa, celebrado no dia 21 de janeiro
Maria Mendes representou as religiões de matriz africana. Foto: Jhonney Macena
Maria Mendes representou as religiões de matriz africana. Foto: Jhonney Macena

A Coordenadoria de Igualdade Racial de Aparecida de Goiânia promovou, nesta sexta-feira (20), um um Culto Ecumênico em alusão ao Dia Nacional de Combate a Intolerância Religiosa, celebrado no dia 21 de janeiro. O objetivo é integrar diversos segmentos religiosos para reforçar a luta contra a intolerância religiosa.

O evento reuniu líderes católicos, espíritas, kardecistas, evangélicos, judaícos, mulçumanos, umbandistas e candomblecistas. Os representantes religiosos palestraram, falando sobre respeito, união, paz e tolerância.

A representante da comunidade tradicional de matriz africana, Maria Mendes, destacou a importância do respeito a diversidade religiosa. “A violência muitas vezes é causada por atos de intolerância e preconceitos. A pluralidade de religiões está no nosso meio. Somos filhos de um mesmo Deus e o respeito as diferentes manifestações de fé é o caminho a ser cultivado”, afirmou.

“Quando a gente respeita o outro, vivemos melhor. A perseguição não é religião, mas amar o próximo é a maior religião”, destacou o Padre Cristiano Lopes, da comunidade católica ortodoxa, em Aparecida de Goiânia. Membro da comunidade muçulmana, Juliano Cardoso completou: “O que mata as pessoas é a ignorância. Precisamos da união dos povos, a tolerância, a paz, e o amor do Pai”.

O pastor evangélico Ivo Martins e o padre João Luiz também discursaram em prol da unidade, da fraternidade e da liberdade de fé e de crença. Também fizeram orações e abençoaram os participantes do culto ecumênico.

O prefeito Vilmar Mariano destacou que a intolerância religiosa precisa ser combatida em todos os aspectos. “Esse momento é muito importante para conhecer e entender sobre cada religião. Muitas vezes a intolerância existe por falta de conhecimento. O nosso dever é respeitar a diversidade religiosa e promover a dignidade das pessoas”, afirmou.


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