28 de dezembro de 2024
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Insatisfeos com desconto previdenciário, aposentados da educação terão audiência com Caiado, afirma Sintego

Bia de Lima, presidente do Sintego (Foto: Sintego)
Bia de Lima, presidente do Sintego (Foto: Sintego)

Insatisfeitos com o desconto previdenciário de 14,25% imposto pela nova reforma da previdência do Estado de Goiás, aposentados da rede estadual de educação foram nesta quinta-feira (26/08) à porta da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) protestar. Os manifestantes se encontraram com o presidente da Casa, Lissauer Vieira e na sequência seguiram para a porta do Palácio das Esmeraldas. De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Goiás (Sintego), Bia de Lima, uma audiência com o governador Ronaldo Caiado, intermediada por Lissauer acontecerá semana que vem.

Bia de Lima apresentou a Vieira um abaixo assinado que já conta com quase 11 mil assinaturas. Segundo Lima, o número pode aumentar ao longo dos próximos dias. “Semana que vem vai ser a audiência que vamos entregar o abaixo assinado”, relata. De acordo com o Sintego, Lissauer ficou de mediar as negociações para a retirada do desconto e na próxima semana será marcada a audiência com o governador, Ronaldo Caiado, para tratar a questão. O Sintego continuará recolhendo assinaturas para entregar, em mãos, o abaixo-assinado ao governador. 

Ao Diário de Goiás, Bia de Lima se mostrou confiante que haverá um consenso entre as partes. “Estamos confiantes que o governo possa de fato buscar atender esse apelo. Os aposentados estão preocupados. É um verdadeiro clamor. Penso que semana que vem teremos essa audiência com o governador intercambiada pelo presidente da Assembleia em busca de um ensejo positivo”, destaca.

Desconto traumático

Com a aprovação da Reforma da Previdência Estadual, em 2019, servidores públicos aposentados que contribuíram com a previdência por 30, até 40 anos e recebem abaixo do teto do INSS – cerca de R$ 6.000,00 – voltaram a ter descontos nos vencimentos, valores que chegam a R$ 780,00, quando mais precisam. Desde então, o sindicato segue na luta pela retirada do desconto. “Alguns estão passando muitas dificuldades com a reforma que foi tão cruel quanto a do governo Jair Bolsonaro”, dispara Bia ao Diário de Goiás.


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