29 de agosto de 2024
Previsão do tempo • atualizado em 31/07/2023 às 16:47

Inmet prevê chuvas para o mês de Agosto em todo o Brasil

O volume na região Centro-Oeste deve ficar próximo ou ligeiramente abaixo da média
Foto: Reprodução
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O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê chuvas em Agosto. De acordo com o órgão, com volume “próximo ou ligeiramente abaixo” da média histórica em todas as regiões do Brasil, neste mês característico de clima seco e quente. Com exceção da região Sul, cuja previsão é volume “próximo ou acima da média no leste do estado”.

Na região Nordeste, a previsão é de volume inferior a 20 mm ou nenhuma chuva em algumas localidades. Na região Norte, deve chover menos de 100 milímetros (mm) no noroeste do estado. Em áreas do Pará e Amapá, a chuva pode ficar “ligeiramente acima da média”, podendo ultrapassar 60 mm.

Já na região Sul, a perspectiva é de volumes “próximos ou acima da média” no leste dos três estados (Paraná (PR), Santa Catarina (SC) e Rio Grande do Sul (RS)), com valores que podem superar 150 mm. Nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, devem predominar “volumes próximos ou ligeiramente abaixo da média”, porém, não se descarta chuva localizada no litoral do Sudeste, devido à passagem de frentes frias pelo oceano, o que pode causar instabilidades. 

Altas temperaturas

O mês de agosto promete ser quente, especialmente nos estados do Pará, Maranhão, Piauí e Mato Grosso, onde os valores médios podem superar os 28ºC. Em parte da região Nordeste, norte de Minas Gerais e oeste do Paraná, os termômetros ficarão entre 20ºC e 25ºC.

No entanto, nas regiões de maior altitude do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, massas de ar frio podem resultar em temperaturas abaixo de 10ºC.

Safra 2022/23

O Inmet também destacou possíveis impactos do clima de agosto na safra de grãos 2022/23. De acordo com o órgão, a falta de chuva manterá os níveis de água no solo baixos e poderá favorecer as fases de maturação e colheita de cultivos de segunda safra em áreas do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

Na área chamada Sealba (Sergipe, Alagoas e Bahia) a chuva pode ajudar a manter a umidade no solo, favorecendo as lavouras de terceira safra, como o feijão e o milho. Já na região Central, a seca vai ser responsável pela redução do armazenamento de água no solo, principalmente em áreas do centro e norte de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás.

“A condição de baixa umidade no solo pode favorecer os cultivos de segunda safra em maturação e colheita, assim como as safras de cana-de-açúcar e café. Porém, causará restrição hídrica nas lavouras em estágios reprodutivos ou sob deficiência hídrica”, disse o Inmet.

O instituto ressaltou que em áreas do sul de Mato Grosso do Sul e de São Paulo, a umidade no solo será suficiente para atender a demanda hídrica dos cultivos de segunda safra e de inverno. Já na região Sul, os níveis de água no solo podem continuar elevados, beneficiando o desenvolvimento reprodutivo do milho segunda safra, bem como cultivos de inverno, principalmente, em áreas do Rio Grande do Sul e Santa Catarina.


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