12 de agosto de 2024
Mundo

Iniciativa é garantir que se mantenham vivos, diz secretário sobre sírios no País

"O Brasil, com a história de receptividade, uma história construída em fluxos migratórios, uma sociedade miscigenada, tem toda condição de recebê-los", disse o secretário. (Foto: Estadão Conteúdo)
"O Brasil, com a história de receptividade, uma história construída em fluxos migratórios, uma sociedade miscigenada, tem toda condição de recebê-los", disse o secretário. (Foto: Estadão Conteúdo)

São Paulo – O secretário Nacional de Justiça e presidente do Comitê Nacional para os Refugiados, Beto Vasconcelos, afirmou, em entrevista à Rádio Estadão, que a melhor iniciativa que o Brasil tem tomado pelos refugiados sírios é garantir a eles o direito de “se manterem vivos”. De acordo com reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Pauloneste domingo, 7, o País já concede mais vistos de refugiados a sírios que países europeus, com 2.077 vistos.

“O refugiado é aquele que não só, como todos nós, busca melhor oportunidade de vida, mas busca oportunidade de se manter vivo. E o Brasil, com a história de receptividade, uma história construída em fluxos migratórios, uma sociedade miscigenada, tem toda condição de recebê-los”, disse o secretário.

De acordo com o secretário, o Comitê de Refugiados terá uma reunião no próximo dia 21 para avaliar a concessão de vistos especiais e outras “eventuais medidas” que possam ser implementadas pelo governo federal. Os refugiados que entram no País têm direito a documentação civil e de trabalho, além de acesso aos sistemas públicos de saúde e educação.

De acordo com Vasconcelos, não há uma cota específica de refugiados no País. “Não trabalhamos com cota, mas com capacidade de processamento e obtenção de documentação”, explicou, mas sem divulgar qual capacidade seria esta. Disse ainda que hoje o Brasil tem oferecido atendimento aos refugiados em parceria com os governos estaduais e municipais, além de entidades da iniciativa privada e da sociedade civil que trabalham com o tema. “O contingente de pessoas (refugiados) crescem na cidade de São Paulo, no Rio e em Brasília”, afirmou.

(Estadão Conteúdo)


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