14 de novembro de 2024
IPCA-15 • atualizado em 28/09/2022 às 15:53

Inflação recua em Goiânia pelo terceiro mês consecutivo

No acumulado do trimestre, a capital registrou a maior queda do País no Índice de Preços ao Consumidor, sendo que redução do ICMS sobre combustíveis puxou o resultado
Secretário Adriano da Rocha Lima diz que inflação em queda é consequência de redução na alíquota do ICMS sobre combustíveis (Foto: Divulgação/Secom)
Secretário Adriano da Rocha Lima diz que inflação em queda é consequência de redução na alíquota do ICMS sobre combustíveis (Foto: Divulgação/Secom)

A pesquisa sobre o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA-15) feita mensalmente pelo IBGE mostrou que Goiânia registrou queda de 0,76% na inflação de setembro. Este é o terceiro mês consecutivo de índice negativo e o segundo maior recuo do País, atrás apenas de Recife (-0,96%). No período, o índice nacional foi de -0,37%. Já no acumulado do trimestre, Goiânia foi a capital com menor índice de inflação do País, com -2,83%.

Segundo o IBGE, combustíveis (-10,19%), comunicação (-3,71%) e alimentação no domicílio (-1,20%), puxaram a queda na capital goiana. O recuo só não foi maior devido às altas na energia elétrica residencial (0,68%).

“O que temos observado é que desde que o Governo de Goiás reduziu a alíquota do ICMS sobre a gasolina e estendeu essa redução também para a alíquota do etanol, o segmento ‘transportes’ tem apresentado sucessivas quedas e agora, neste mês, temos também sobre os preços dos alimentos. Lembrando que fomos o primeiro estado a realizar tal medida depois da decisão tomada pela Câmara dos Deputados”, analisa o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima.

O segmento transportes apresentou queda de -3,02%, puxada prioritariamente pelo preço da gasolina (-10,11%) e do etanol (-12,14%).

Em Goiânia, a inflação de alimentos e bebidas apresentou queda de -0,62%, contra -0,47% do índice nacional. Contribuíram para essa redução o feijão carioca (-8,23%), tubérculos, raízes e legumes (-5,02%), leites e derivados (-4,09%) e óleos e gorduras (-4,83%).


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