16 de outubro de 2024
Economia

Inflação em Goiânia fecha 2021 em 10,31%, acima da nacional

Combustíveis foram vilões da inflação. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Combustíveis foram vilões da inflação. (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A inflação em Goiânia terminou 2021 acima do índice nacional. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a capital goiana acumulou 10,31% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) no ano passado. No país, esse valor foi de 10,06%.

No mês de dezembro, o IPCA ficou em 0,58% em Goiânia, uma redução frente ao patamar de 1,39% em novembro. Porém, já são 11 meses de alta na inflação goianiense. Para a cidade, o crescimento anual da inflação foi o maior desde 2015, quando fechou em 11,1%.

Entre os vilões do IPCA em Goiânia estão o transporte por aplicativo, com 56,47%, etanol, com 54,04%, gasolina, com 46,72%, e óleo diesel, que subiu 46,62% em 2021. Os combustíveis pressionaram a inflação, mas não foram os únicos. O gás de botijão, por exemplo, avançou 39,38%. A energia elétrica subiu 21,74%.

Nas prateleiras dos supermercados, os goianienses sofreram com os preços do mamão (75,22%), café moído (47,37%), cebola (45,24%) e açúcar cristal (37,26%).

No mês de dezembro, foram sete grupos que puxaram a alta de dezembro no município goiano. Com destaque em artigos de residência (2,59%), vestuário (2,04%), alimentação e bebidas (1,47%), despesas pessoais (1,10%), saúde e cuidados pessoais (0,69%), comunicação (0,32%) e transporte (0,01%).  


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