23 de dezembro de 2024
Mundo • atualizado em 13/02/2020 às 09:37

Inflação baixa dá flexibilidade para BC reduzir juros, diz Meirelles

O furacão de categoria 5 Irma -o mais poderoso a ser formar no oceano Atlântico na história- tocou o solo pela primeira vez na madrugada desta quarta-feira (6), nas ilhas do nordeste do Caribe.

Segundo o Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos, o Irma passou por Barbuda por volta das 2h (locais, 3h de Brasília) com ventos de até 295 km/h. Depois, o furacão atingiu as ilhas de São Bartolomeu e São Martinho onde, segundo a agência de notícias “France Presse”, houve “danos materiais significativos”. Ainda não há informações sobre vítimas.

Em São Martinho, as autoridades pediram para que os moradores não saiam de casa “sob nenhuma circunstância” e que eles se preparem para quedas de energia e problemas no abastecimento de água.

O furacão deve atingir mais ilhas do Caribe nos próximos dias antes de chegar ao Estado da Flórida, nos EUA, no fim de semana.

Outras ilhas francesas, como Martinica e Guadalupe, estão sob alerta moderado.

Segundo o serviço francês de meteorologia Météo France, o Irma tem “uma intensidade sem precedentes”. O organismo advertiu que, com ventos que alcançam 295 km/h perto do centro e rajadas de até 360 km/h, o furacão “constitui um fenômeno extremamente perigoso”.

Nos EUA, moradores do sul da Flórida já preparam abrigos e compram comida e combustível na expectativa de uma ordem do governo para que deixem suas casas nos próximos dias.

Na semana passada, a tempestade Harvey deixou ao menos 47 mortos nos EUA desde que chegou à costa leste, no dia 25 de agosto. Texas e Lousiana foram os Estados mais afetados.

ABRIGO

A França se disse preocupada com milhares de pessoas que se negaram a buscar refúgio antes da passagem do furacão Irma pelas ilhas de São Bartolomeu e São Martinho.

“A principal preocupação que temos é a de que [o furacão] afetará espaços muito densos de população, espaços nos quais as residências são, infelizmente, precárias e onde as pessoas se recusam a buscar proteção”, disse a ministra de Ultramar, Annick Girardin.

Segundo Annick, “os danos materiais já são significativos”. Ela relatou “telhados arrancados” e cortes nas comunicações entre Paris e as ilhas francesas das Antilhas.

De acordo com uma fonte do ministério, quase 7.000 pessoas recusaram abrigos antes da chegada do furacão de categoria 5, a mais elevada na escala que mede o fenômeno, nas duas ilhas que estão em alerta máximo.

Já o papa Francisco deixou a Itália nesta quarta a caminho da Colômbia, e seu avião foi forçado a mudar de rota por causa do furacão Irma.

A aeronave iria sobrevoar o território norte-americano de Porto Rico, mas se deslocará para o sul por causa do furacão. (Folhapress)

Leia mais:

 

 

 

 


Leia mais sobre: Mundo