07 de agosto de 2024
Produção Industrial

Indústria goiana registra crescimento de 2,5% em janeiro e fica em quarto lugar no Brasil

A pesquisa do IBGE considerou 15 Estados. Comparado ao mesmo período do ano passado, o crescimento foi de 3,5%
A alta foi puxada pela produção de alimentos. Foto: Rodrigo Cabral
A alta foi puxada pela produção de alimentos. Foto: Rodrigo Cabral

Segundo os dados da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que considerou 15 estados brasileiros, a indústria goiana registrou crescimento de 2,5% em janeiro, em comparação com o mês de dezembro de 2022, alcançando o 4º lugar no ranking.

Goiás ficou atrás apenas do Espírito Santo, Pernambuco e Região Nordeste, que inclui vários estados, mas de acordo com a metodologia da pesquisa, corresponde a um único local. Os percentuais de crescimentos nos estados foram: Espírito Santo (18,6%), Pernambuco (17,3%), Região Nordeste (6,1%), Goiás (2,5%), Amazonas (2,4%), Ceará (1,5%) e Minas Gerais (0,6%).

Em relação ao mesmo período do ano passado, a produção goiana teve alta de 3,5%. Entre os setores de produção, o de alimentos foi o que teve maior crescimento, com alta de 5,5% na comparação com janeiro de 2022, sendo responsável por 2,5 pontos percentuais do aumento de 3,5% do estado. Destaque para produtos como carnes e miudezas de aves congeladas.

O segundo setor foi a metalurgia, que subiu 31,6%, principalmente com produtos de ferroníquel e ouro em formas brutas para usos não monetários. Em seguida veio a fabricação de farmoquímicos e farmacêuticos, com crescimento de 23,7%. Apesar dos aumentos percentuais terem sido maiores do que o da produção de alimentos, as atividades têm menor peso na composição do índice.

Apesar do crescimento, algumas atividades tiveram queda em janeiro de 2023: a fabricação de produtos químicos, recuo de 9,7%, e de máquinas e equipamentos, queda de 35,1%. Em âmbito nacional, a produção industrial caiu em oito dos 15 locais pesquisados em janeiro ante a dezembro. O recuo foi de 0,3% na média global, segundo o IBGE.


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