O isolamento social tem cada vez menos adesão no Brasil, mesmo com a epidemia de Covid-19 em franca ascensão. Nesta segunda-feira (8), o país registrou 38,2% na taxa de isolamento. número mais baixo desde 18 de março, quando praticamente nenhum estado havia ainda adotado restrições para manter as pessoas em casa.
A última vez que o índice esteve acima de 50% no país foi em 24 de maio, um domingo. Se domingos e feriados forem tirados da lista, a taxa de metade das pessoas isoladas foi registrada por último em 4 de abril. De lá para cá, o número vem caindo paulatinamente.
Atualmente, Rondônia é o estado com maior isolamento, com 45.8%, longe da meta para conter a disseminação do coronavírus. A taxa mais baixa é do Tocantins, com 33,5%. Goiás vem em seguida, com 34,9%. Além desses dois estados, Mato Grosso do Sul (35,1%), Minas Gerais (35,7%), Paraná (36%) e Santa Catarina (36,1%) atingiram nível crítico, segundo dados da base InLoco.
Os únicos estados com taxa de pelo menos 40%, além de Rondônia, são Acre (42%), Amazonas (40,5%), Amapá (43,7%), Ceará (40,5%), Paraíba (40,1%) e Rio de Janeiro (40,3%).
Isolamento em Goiás
A taxa de 34,9% é a segunda menor registrada no estado desde o início da epidemia. Somente em 29 de maio houve registro mais baixo, com 34,8%. Os índices assinalados atualmente são quase iguais aos dos dias normais pré-Covid-19. Antes da chegada da doença, as pessoas que não estavam em mobilidade social representavam entre 22% e 25% durante a semana. A manutenção da suspensão das aulas é apontada como um dos principais fatores para segurar esses 10% a mais de isolamento.
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