26 de novembro de 2024
Economia

Indenizações do DPVAT por morte recuam 11% no 1º semestre, diz seguradora

 

São Paulo – O seguro obrigatório DPVAT pagou 344.425 indenizações por acidentes de trânsito no primeiro semestre de 2015, informa a seguradora Líder, responsável pelo produto. Segundo a companhia, as indenizações por morte totalizaram 22.395, queda de 11% em relação ao mesmo período do ano passado.

As indenizações por despesas médicas caíram 5%, para 52.620 pagamentos. Os ressarcimentos por invalidez permanente cresceram 4% na primeira metade de 2015, uma desaceleração na comparação com o crescimento de 21% no primeiro semestre de 2014.

A motocicleta foi o veículo com o maior número de indenizações pagas de janeiro a junho de 2015. Apesar de representar apenas 27% da frota nacional, o veículo concentrou 76% das indenizações: a maior parte delas (82%) corresponde à Invalidez Permanente e 4% à Morte.

O boletim da Líder revela ainda que as indenizações pagas por morte e invalidez permanente em acidentes com motos chegaram a 225.038 no Brasil. Logo após vêm os passageiros de motos, com 36.376 indenizações pagas por morte e invalidez permanente.

A região Nordeste concentrou 41% das indenizações por morte e invalidez por acidentes com motocicletas no período analisado. As motocicletas representam 44% da frota de veículos da região Nordeste. A região Sudeste concentrou 26%, a Sul 13%, a Norte 11% e a Centro-Oeste 9%.

Em relação ao perfil das vítimas, a maior incidência de indenizações pagas, no primeiro semestre de 2015, foi para vítimas do sexo masculino. A faixa etária mais atingida no período continua sendo de jovens com 18 a 34 anos, representando 52% do total, o que corresponde a quase 180 mil indenizações.

Neste período, a maior incidência de vítimas foram os motoristas (63%). Em acidentes fatais, os motoristas representaram 54% das indenizações pagas e em acidentes com sequelas permanentes, 63%, predominando os motociclistas (91%).

Os pedestres ficaram em segundo lugar nas indenizações por acidentes fatais no período (27%). Já nos acidentes com invalidez permanente, os passageiros ficaram com 19% das indenizações.


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