A polícia britânica anunciou nesta sexta-feira (16) que subiu para 30 o número de mortos no incêndio de quarta em um prédio residencial em Londres e que não há indícios de que as chamas tenham sido provocadas propositalmente.
A contagem inclui uma pessoa que morreu no hospital. Os corpos das vítimas foram levados para um necrotério, mas outros corpos permanecem no edifício, o que indica que o número de mortos deve aumentar.
O jornal “The Sun” estima em 65 o total de mortos e desaparecidos.
A primeira das vítimas a ser identificada é o refugiado sírio Mohamed Alhajali, 23. Continuam recebendo tratamento no hospital 24 pessoas, incluindo 12 que estão na UTI.
Após receber críticas pela demora em visitar as vítimas do incêndio, a primeira-ministra Theresa May foi até o hospital em que os feridos estão sendo tratados. Na véspera, a mandatária havia visitado o local do incêndio.
A rainha Elizabeth 2ª visitou nesta sexta-feira um centro de apoio às vítimas montado por voluntários na zona oeste de Londres.
Na quinta-feira, a polícia disse ter aberto uma investigação criminal para determinar as causas do incêndio.
O edifício Grenfell Tower foi construído em 1974 e reformado no ano passado em uma obra orçada em £ 10 milhões (R$ 46 milhões), segundo o “Financial Times”. Em seus 24 andares, abrigava 120 apartamentos em torno de uma única escadaria.
Ao lado de um parque e diante de uma escola de ensino fundamental, ele está localizado na porção norte de Kensington, colado a Notting Hill, região rica de Londres.
O fogo começou no segundo andar e logo se espalhou pelo prédio de 70 metros. A comissária de Bombeiros Dany Cotton disse nunca ter visto incêndio tão grande nos 29 anos de sua carreira.
Testemunhas relataram terem visto moradores do prédio gritando por ajuda e, em alguns casos, jogando crianças pelas janelas para salvá-las das chamas.
Grenfell Tower, Londres
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