O gabinete do juiz de Direito, Wander Soares Fonseca, da 2ª Vara Cível e Criminal da comarca de Iporá foi incendiado na madrugada do último domingo, por volta das 3 horas. Informações iniciais da Polícia Civil indicam que o incêndio foi criminoso.
O delegado responsável pelas investigações, Ramon Queiroz, declarou que a polícia já está em diligência para localizar algum suspeito do crime. Segundo dados preliminares, o autor do delito utilizou-se da janela do gabinete para lançar produto inflamável nos armários. As chamas atingiram todo o cômodo. Equipamentos como computadores ficaram danificados e inúmeros processos queimados.
Em nota, a Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), foi a público, repudiar o ataque contra o gabinete. “A Asmego afirma que o ataque representa, para além de violação ao local de trabalho, intimidação ao Juiz Wander Soares, no exercício de suas funções constitucionais, acabando por atingir toda a magistratura goiana. O ato é uma afronta ao Estado Democrático de Direito e causa danos ao Poder Judiciário, bem como a toda sociedade”.
Veja a nota completa:
A Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (ASMEGO) vem a público, com indignação, repudiar ataque contra o gabinete do juiz de Direito Wander Soares Fonseca, da 2ª Vara Cível e Criminal da comarca de Iporá. O magistrado teve sua sala invadida e incendiada. Informações levantadas pela perícia da Polícia Civil indicam que o evento criminoso ocorreu, aproximadamente, às 3 horas da madrugada deste domingo, 29.
Segundo os dados preliminares, o autor do delito utilizou-se da janela do gabinete para lançar produto inflamável nos armários. As chamas atingiram todo o cômodo, até o teto, alastrando-se para a sala de audiências. Equipamentos da comarca, como computadores, foram danificados e inúmeros processos queimados. O levantamento completo sobre o impacto do incêndio criminoso está em andamento.
A ASMEGO afirma que o ataque representa, para além de violação ao local de trabalho, intimidação ao juiz Wander Soares, no exercício de suas funções constitucionais, acabando por atingir toda a magistratura goiana. O ato é uma afronta ao Estado Democrático de Direito e causa danos ao Poder Judiciário, bem como a toda sociedade.
A associação, como integrante da Comissão Permanente de Segurança do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJGO), esclarece que tem conhecimento das providências de segurança institucional que estão em curso. A Comissão para Assuntos Relativos à Segurança dos Magistrados da ASMEGO concluiu proposta de plano de segurança para o Poder Judiciário estadual, que será encaminhada ao TJGO.
Por fim, a ASMEGO coloca-se à disposição dos magistrados de Iporá: diretor do Foro, juiz João Geraldo Machado, juiz Samuel João Martins e, em especial, do juiz atingido pelo ato, Wander Soares Fonseca, assim como de todos os seus associados.
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