15 de novembro de 2024
Brasil • atualizado em 12/02/2020 às 23:59

Impeachment: 61% preferem novas eleições em 2016, aponta Vox Populi

O Instituto Vox Populi divulgou neste sábado (30) uma pesquisa referente ao processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), que foi autorizado na Câmara dos Deputados em 17 de abril e, agora, tramita no Senado.

Dos entrevistados, 70% informaram que acreditam que o Senado irá aprovar o impeachment de Dilma e 20% disseram que acreditam no arquivamento do processo. Ainda segundo o levantamento, 61% consideram que a melhor alternativa para o país, caso haja impeachment é a realização de eleições diretas em 2016.

21% preferem que Dilma permaneça no cargo, 11% acreditam que será melhor se o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumir a Presidência, e 7% não souberam responder.

Segundo o levantamento, 33% dos entrevistados responderam que consideram os senadores mais bem preparados, em comparação aos deputados federas, para julgar o processo; 25% responderam que os senadores tão são bem preparados quanto os deputados.

De acordo com a pesquisa, 22% responderam que nem senadores nem deputado estão preparados, 7% consideram os senadores menos preparados e 14% não quiseram responder ao levantamento.

A pesquisa foi encomendada pela Central Única de Trabalhadores (CUT) para avaliar como está sendo conduzido o processo de pedido de impeachment de Dilma. A pesquisa foi realizada nos dias 27 e 28 de abril e foram entrevistados 1.523 pessoas, em 97 municípios brasileiros. Apenas em Roraima a pesquisa não foi aplicada.

Em relação a um possível governo Temer, a avaliação negativa do vice-presidente cresceu de 61% para 62%, em comparação à pesquisa anterior, feita entre 9 e 12 de abril. No entanto, o percentual ainda está  dentro da margem de erro do levantamento, que é de 2,2%.

66% responderam que impeachment não é a melhor solução para o Brasil. Ainda segundo a pesquisa, 32% dos entrevistados responderam que o país irá piorar caso Temer assuma o cargo de Dilma. 29% acreditam que haverá aumento do desemprego, 34%, que haverá piora em programa sociais, 32% que haverá perda nos direitos trabalhistas.

Com informações da Agência Brasil

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