16 de dezembro de 2024
Esportes

Ídolo no Atlético, Márcio diz adeus a carreira no futebol

Márcio na Sagres 730. (Foto: Nathalia Freitas)
Márcio na Sagres 730. (Foto: Nathalia Freitas)

Chegou ao final a carreira de Márcio, considerado por muitos o maior goleiro na história do Atlético Clube Goianiense. Em entrevista concedida à Rádio Sagres 730, ele anunciou a sua aposentadoria. Aos 38 anos, o agora ex-jogador, atuou além do Dragão, no Goiás e Goiânia. Revelado pelo Bahia, Márcio também teve passagens pelo Fortaleza.

“Eu venho me preparando a um tempo para esse dia, preparando a minha cabeça e preparando as pessoas em volta de mim. Após o Campeonato Goiano eu já tinha tomado essa decisão e estava maturando ela. Eu estava com a decisão tomada, porém estava esperando o melhor momento para o anúncio”.   

Em 2006 chegou ao Atlético e ajudou a equipe no seu ressurgimento, atuando em 532 jogos. Conquistou quatro títulos no Campeonato Goiano, participou de três acessos no clube rubro negro – Série C em 2008, 2009 e 2016. 

“Quando cheguei no Atlético encontrei uma casa de amigos, de pessoas do bem, que queriam vencer junto comigo. Deus quis que as coisas fossem acontecendo. E especial tenho esse agradecimento ao Atlético. Foi o clube que fez com que eu tivesse a família que tenho hoje”.

Em sua carreira marcou 41 gols – 38 pelo Atlético, 1 pelo Goiás e 2 com a camisa do Goiânia. Se tornou o segundo goleiro com mais gols no futebol nacional, atrás apenas de Rogério Ceni que marcou 132 gols. Márcio na entrevista revelou que o ex-goleiro do São Paulo, hoje técnico no Fortaleza, foi uma das suas principais referências no futebol.  

“O primeiro contato que tive com ele no jogo eu fiquei esperando para vê o que eu ia fala. O que eu ia fazer quando visse ele. De repente ele já chegou falando o meu nome e dizendo que me acompanha desde da série C. Isso foi uma alavanca para eu crescer e vê se que eu posso fazer mais. Eu não tenho nem a pretensão de querer passar o Rogério e superá-lo em nada. Só das pessoas falarem “Rogério Ceni do cerrado”, já era para mim um elogio”  


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