14 de setembro de 2024
Destaque 2

Ida ao Araguaia só é permitida individualmente ou em família e com atestado médico

Aruanã é uma das mais visitadas no Vale do Araguaia (Foto: APCEF-GO)
Aruanã é uma das mais visitadas no Vale do Araguaia (Foto: APCEF-GO)

A temporada de 2020 do Araguaia foi cancelada, conforme decreto do governo de Goiás do dia 10 de junho. Porém, a ida às cidades está liberada, desde que a pessoa vá individualmente ou somente com seus familiares. Além disso, é preciso apresentar um atestado médico comprovando a não infecção pelo coronavírus Sars-CoV-2 ou a imunização (para aqueles que já contraíram o patógeno e se curaram).

A autorização está prevista no decreto e foi reforçada pelo tenente-coronel Edson Cândido, comandante do Batalhão Ambiental da Polícia Militar. Ele pondera, porém, que a recomendação é evitar a viagem. “As pessoas podem ir ao Araguaia, mas devem estar munidas de um atestado de imunização da doença, de até 15 dias. A temporada está suspensa, o recomendado é que não vá. Mas se for deve estar com atestado de imunizado ou de que não tem a doença”, afirmou.

Aqueles que não apresentarem o atestado, de no máximo 15 dias, serão impedidos de entrar nas cidades do Araguaia nas barreiras sanitárias montadas pelo Batalhão Ambiental. Os comprovantes podem ser solicitados a qualquer momento pelas equipes de fiscalização, mesmo dentro das cidades.

O tenente-coronel lembrou também que o uso de máscaras é obrigatório para todos. Além disso, são vedados acampamentos, shows, festas, caminhadas ecológicas, passeios ciclísticos, corridas e realização de espetáculos. Rios, cachoeiras e praias do Araguaia e afluentes não poderão ser utilizadas. A instalação de estruturas temporárias de restaurantes, bares, banheiros, pontos de apoio e outros também foi proibida.

Conforme estatísticas do Batalhão Ambiental, já foram desmontados 27 acampamentos irregulares em Aruanã e 39 em São Miguel do Araguaia. A fiscalização ocorre também por parte do Corpo de Bombeiros, da Goiás Turismo e da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). Até 1 de julho, será feita uma campanha de orientação e conscientização junto à sociedade para que evite se deslocar até a região. Em caso de descumprimento das medidas, pode haver multas que variam de R$ 1 mil a R$ 500 mil.


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