Durante a sessão extraordinária realizada nesta segunda-feira (13/12), na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), os deputados estaduais Gustavo Sebba (PSDB), Paulo Cesar Martins (MDB), Claudio Meirelles (PTC) e Sérgio Bravo (Pros) saíram em defesa do colega Delegado Humberto Teófilo (sem partido), acusado publicamente pelos pares e pela Assembleia Legislativa do Estado de Goiás de ter divulgado fake news.
As acusações começaram a ser feitas após Teófilo ter publicado vídeo expondo o voto dos deputados na Proposta de Emenda à Constituição que foi enviada para redistribuir o ICMS entre os municípios e, após uma menda ter sido inserida durante a tramitação a pedido do Governo que determinou que Goiás siga uma Lei Complementar Federal que proíbe a redução de alíquotas de impostos que resultem renúncia de receita, entre eles o ICMS dos combustíveis.
Após a repercussão do vídeo, os deputados que votaram a favor da PEC sustentaram que representarão o Deputado Humberto Teófilo na Comissão de Ética da casa, buscando uma punição ao parlamentar por, segundo eles, quebra de decoro.
Em defesa de Teófilo, o deputado Cláudio Meirelles ressaltou que o projeto de forma técnica, demonstrando que realmente inseriu-se uma emenda com o objetivo de impor várias vedações ao Estado de Goiás, como concessão de reajuste, realização de concursos e redução de alíquotas de impostos até o ano de 2023, defendeu: “Está escrito aqui no projeto, tá proibindo tudo, diz que não pode reduzir o ICMS do Combustível. Como vocês falam que o deputado Humberto Teófilo mentiu se vocês colocaram todas as regras da lei complementar 159? Agora vão também dizer que estou mentindo?”, indagou. Por fim, chegou a disparar: “Vão me representar no Conselho de Ética da Casa?”.
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