10 de agosto de 2024
Cidades • atualizado em 13/02/2020 às 00:15

Hugo realiza conscientização sobre acidentes de trânsito

(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)

O Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), será abraçado simbolicamente neste sábado (24) pela população, com o objetivo é proporcionar a conscientização contra a acidentes de trânsito. A ação compõe a programação da Semana Nacional de Trânsito, promovida pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) em parceria com o Departamento Nacional de Trânsito (Detran) e Universidade Estadual de Goiás (UEG).

Em homenagem às vítimas de acidentes de trânsito, mais de 600 balões brancos serão soltos pelo céu de Goiânia com a intenção de transmitir o desejo de paz no trânsito, além de um minuto de silêncio em respeito ás vítimas. A concentração dos voluntários será no estacionamento de Emergências do Hugo, local onde as vítimas dão entrada para ao atendimento.

Atendimentos

Do total de atendimentos realizados no Hugo, 86% são destinados a pacientes vítimas do trânsito. Em 2015, quase 8.500 pessoas foram assistidas no hospital, depois de se envolverem em acidentes. Isso corresponde a uma média diária de 23 pacientes, ou seja, quase um por hora. Destes, 96 sofreram algum tipo de amputação e outros 222 perderam a vida.

No ano de 2015, mais de seis mil cirurgias foram realizadas em vítimas da violência do trânsito, chegando a uma média de 20 operações por dia. Até julho deste ano, quase quatro mil pessoas foram levadas à unidade pela mesma causa. Deste número, 89 pessoas vieram a óbito.

De acordo com o diretor Técnico da unidade, Ricardo Furtado Mendonça, a violência no trânsito corresponde a um desafio diário para as unidades de saúde. “Os hospitais estão equipados e possuem funcionários preparados para lidar com as necessidades que uma vítima de acidente apresenta, o que nem sempre acontece com a família, que precisa se adaptar àquela nova realidade”, comenta.

“A maioria dos nossos pacientes é homem, jovem e está em fase economicamente ativa. O tempo de internação e, posteriormente, o afastamento de suas atividades para reabilitação, pode impactar diretamente no controle financeiro da casa, causando diversos transtornos sociais”, analisa o diretor.

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