O Hospital Evangélico Goiano (HEG), está, desde setembro do ano passado, sem receber os repasses do Sistema Único de Saúde (Sus). Os recursos são de serviços de Média e Alta Complexidade Hospitalar prestados pela unidade e que são considerados importantes para a continuidade dos atendimentos aos pacientes do Sus.
De acordo com a Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás (Ahpaceg), além do HEG, outras sete instituições hospitalares do Estado estão sem receber os recursos. Os atrasos afetam unidades de Anápolis, Goiânia, Aparecida de Goiânia e Catalão. Cerca de R$ 8 milhões deveriam ter sido repassados.
Segundo o diretor administrativo do HEG, Joseval dos Reis Brito, a unidade “vem prestando os atendimento diariamente e, nos últimos meses, o Ministério da Saúde repassou ao Fundo Municipal de Saúde (de Anápolis), os pagamentos das competências até dezembro de 2014. E nós recebemos, até o presente momento, o mês de setembro”, disse.
No site do Fundo Nacional de Saúde é possível visualizar os montantes repassados às prefeituras em 2014. As transferências até o mês de dezembro já foram realizadas pelo Ministério. O site ainda informa que a operacionalização do pagamento do Teto Financeiro da Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (MAC) referente à parcela deste mês, já está regularizada.
Para continuar os atendimentos, Joseval dos Reis Brito afirmou que o hospital tem utilizado todas as reservas, e de uma maneira geral, utilizado o respeito no mercado em relação a fornecedores, a prestadores de serviço. Mas de acordo com ela, chega um momento em que não tem como suportar mais a situação.
O hospital realiza cerca de 300 internações mensais, 760 sessões de hemodiálise, e de 70 a 100 procedimentos de cateterismos cardíacos com angioplastia.
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