16 de agosto de 2024
Cidades

Hospital do Servidor Público deverá atender beneficiários do IMAS

Primeira etapa do Hospital foi inaugurada nesta terça, 27. (Foto: Mantovani Fernandes)
Primeira etapa do Hospital foi inaugurada nesta terça, 27. (Foto: Mantovani Fernandes)

O ambulatório do Hospital do Servidor Público foi inaugurado nesta terça-feira (27). Esta primeira etapa será uma espécie de “expansão” do serviço do Instituto de Assistência dos Servidores Públicos do Estado de Goiás (Ipasgo) que já é prestado na unidade do setor Universitário, em Goiânia. No entanto, entre as novidades está a possibilidade de atendimento dos beneficiários do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores (Imas), destinado aos servidores municipais.

De acordo com o presidente do Ipasgo, Romeu Sussumu Kuabara, será viável o atendimento de beneficiários do Imas caso a adesão dos servidores seja de 70%. “Fizemos uma avaliação do total dos servidores, financiaria, com periocidade, então tudo isso só seria se fossem 70%. Em valores seriam mais ou menos R$ 17 milhões, que daria para absorver a população de aproximadamente 80 mil pessoas da Prefeitura de Goiânia”, afirmou.

O ambulatório já conta com atendimento de 17 médicos. A previsão é de que a segunda etapa do Hospital seja inaugurada em três meses. Com isso, serão disponibilizados serviços de exames de imagem e laboratório. “E até o final do ano, a inauguração maior será o hospital completo, com internações cirúrgicas e clínicas”, ressaltou o presidente.

Prestadores de serviço e cartão digital

Questionado sobre a possibilidade de a inauguração da unidade afetar negativamente o volume de atendimento dos prestadores de serviço, Romeu Sussumu destacou que os profissionais deverão se adequar à qualidade do Hospital do Servidor para continuar na lista de credenciados.

“A gente não vai tirar nenhum prestador, mas a gente espera que eles sigam nosso exemplo e também melhorem na medida do possível a qualidade de atendimento que eles têm”, disse.

Outra novidade do Ipasgo é o Cartão Digital. Com ele, o usuário não precisará apresentar o cartão físico, mas terá todas as informações necessárias no celular. “O cartão vai funcionar semelhante ao cartão de embarque, de passagens aéreas, que vai facilitar muito a vida do usuário por não precisar ficar carregando o cartão físico na mão e poder estar disponível no celular, que é uma coisa da vida e faz parte do corpo de todo mundo, o celular”.

Modelo de gestão e expansão do Ipasgo

O presidente do Ipasgo defende que o modelo de gestão da unidade seja feito por Organizações Sociais. Porém, ainda não há definição. “A modalidade de gestão, particularmente, sou favorável ao modelo das OS’s, que é um modelo que vem dando certo, que está sendo copiado no Brasil inteiro. Não tem como administrar um hospital como era feito anteriormente pelo Estado, principalmente com a Lei 8666, então seria uma contramão que o Ipasgo estaria fazendo. Mas vamos ainda continuar com a discussão. Só não pode demorar muito porque o hospital já começou a funcionar. Da minha parte será isso”, reforçou.

Além disso, o Estado pretende ampliar a prestação de serviço do Ipasgo para outras unidades da Federação. Conforme Romeu Sussumu, já existem conversas com o governo de Brasília e Mato Grosso. Para prestar o atendimento, será necessário montar estruturas físicas nos outros estados.

“É um processo que está no começo, mas estamos em discussão há quase um mês com o próprio secretário de Gestão do Mato Grosso. Isso não é uma coisa simples, vai depender de mudança de lei do Estado de Goiás, mudança de lei do Estado do Mato Grosso. Existem intenções de outros estados também de querer levar nosso modelo de gestão para lá, como o Tocantins, Brasília. E acho que o Consórcio Brasil Central vai facilitar muito isso. Teria que ter uma estruturação física. Imagine um plano de saúde nacional, como a Cassi, que oferece serviço a todos os estados. Então, o Ipasgo não seria mais restrito só ao Estado de Goiás, mas como o modelo da Cassi. Então, prestaria assistência à saúde no Mato Grosso igual faz em Goiás e outros lugares”, afirmou. 

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