Diante do anúncio da Prefeitura de Goiânia de que a Companhia de Urbanização (Comurg) começaria a cobrança da coleta de resíduos sólidos, o presidente da Associação dos Hospitais Privados de Alta Complexidade do Estado de Goiás, Haikal Helou, afirmou, em entrevista à Rádio 730 nesta sexta-feira (19), que será contratada empresa privada para prestar o serviço.
“Isso foi negociado de uma forma global. Houve grande concorrência, várias empresas se manifestaram. A ideia é que nós possamos ter uma coleta de lixo que seja responsável, funciona, que respeite todas as normas e que funcione dentro daquilo que a iniciativa privada costuma fazer”, disse.
Questionado sobre o valor cobrado pela empresa contrata, o presidente disse que é uma questão que está em sigilo no contrato para que a negociação não seja prejudicava. “Mas garanto, é inferior ao [cobrado pela] Comurg”, ressaltou. O valor exigido pela Companhia é de R$ 3,51 para cada quilo de resíduo sólido.
Segundo o presidente da Comurg, Edilberto Dias, a taxa será aplicada inicialmente a hospitais privados da capital e que, em seguida, será discutida a possibilidade de cobrança de hospitais estaduais. “Estamos vendo cada situação. Por enquanto, a cobrança está sendo efetivada em hospitais privados”, informou.
Questionado sobre o posicionamento da Associação dos Hospitais, de que preferiam contratar uma empresa privada para fazer o serviço a ter que pagar a Companhia, Edilberto disse que será menos serviço para o órgão.
“Ótimo, menos trabalho para a gente. Vamos continuar coletando o lixo dos hospitais públicos. Vai diminuir os encargos. Quanto menos lixo a gente precisar tratar, menos dinheiro público nós vamos gastar. O dinheiro da Comurg é público. É o cidadão que está pagando para o cara ganhar dinheiro com hospital e não embutir esse custo”, destacou.
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