22 de novembro de 2024
Prisão Preventiva

Homem suspeito de estuprar as próprias filhas é preso em Pontalina; acusado já era reincidente

Prisão só foi possível porque as vítimas, de 14 e 16 anos, denunciaram o pai ao Conselho Tutelar, que acionou a Polícia Civil
O acusado também já é investigado em Anápolis pelo estupro de outra filha. Foto: Reprodução/PGO
O acusado também já é investigado em Anápolis pelo estupro de outra filha. Foto: Reprodução/PGO

Um homem de 55 anos foi preso em Pontalina, nesta sexta-feira (2), suspeito de estuprar as próprias filhas, de 14 e 16 anos. As vítimas denunciaram o pai ao Conselho Tutelar, que acionou a Polícia Civil de Goiás (PCGO). O acusado também já é investigado em Anápolis pelo estupro de outra filha.

A delegada responsável pela delegacia de Pontalina, Tereza Nabarro, relata que o homem, que é pastor evangélico, também é suspeito de crime de abuso sexual de outros menores. “As investigações aqui de Pontalina se iniciaram através do acionamento do Conselho Tutelar e também da genitora da vítima, onde foi possível a coleta de depoimentos testemunhais que confirmaram a versão dos fatos de que infelizmente esse suspeito estaria abusando sexualmente de suas duas filhas, além de existir uma suspeita também da prática de estupro de vulnerável contra o seu filho de 9 anos”, descreveu Nabarro.

O acusado, investigado pela Operação Bicho Papão, já tinha passagem pela polícia em Anápolis, suspeito de ter estuprado uma outra filha na cidade, há três anos. À época, as investigações não tiveram desfecho e a família se mudou para Pontalina. Agora, novas denúncias de estupro e assédio sexual surgiram contra o pastor.

De acordo com a delegada, o homem é pai de nove filhos, sendo seis com a atual esposa, que o denunciou ao Conselho Tutelar. Os abusos acontecem há alguns anos, no entanto, as vítimas não o denunciaram antes por receio de que não acreditassem nelas, como ocorreu com a primeira vítima em Anápolis, que precisou sair de casa após o ocorrido.

O suspeito de estupro foi preso preventivamente em menos de 24 horas após o acionamento pelo Conselho do Tutelar e está à disposição do judiciário. A delegada pontua que as investigações prosseguirão em colaboração com a Polícia de Anápolis para apuração de outros casos suspeitos de terem sido executados pelo mesmo autor a outros menores.


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