07 de agosto de 2024
CRIME

Homem que se passava por cantor sertanejo é preso após aplicar golpe em mais de 20 mulheres

Falso cantor sertanejo também se passava por empresário do agronegócio, utilizando os nomes de Wagner Oliveira ou Gui Oliveira
Homem se aproximava de mulheres vulneráveis emocionalmente. (Foto: Reprodução)
Homem se aproximava de mulheres vulneráveis emocionalmente. (Foto: Reprodução)

Um homem foi preso por se passar por cantor sertanejo e empresário do agronegócio para aplicar golpes financeiros em 26 mulheres, na cidade de Samambaia, no Distrito Federal. O suspeito se identificava como Wagner Oliveira e utilizava perfis falsos em redes sociais e aplicativos de relacionamento para atrair as vítimas, gerando um prejuízo total de cerca de R$ 1 milhão, conforme informado pela polícia.

De acordo com a Polícia Civil, o homem também utilizava o nome de Gui Oliveira em alguns perfis e se aproximava de mulheres vulneráveis emocionalmente, prometendo fidelidade e afirmando que o maior sonho era construir uma família. Ao conquistar a confiança das vítimas, o falso cantor sertanejo pedia dinheiro emprestado, financiamentos e outros bens.

O homem seguia sempre o mesmo roteiro, prometendo que os empréstimos e gastos seriam pagos nos dias seguintes, sob justificativa que receberia quantias elevadas por um suposto acerto trabalhista, venda de imóvel ou lucro de loja e empresas que ele estava abrindo.

Depois de conseguir o que queira, o falso cantor sertanejo se tornava agressivo, ameaçando e ofendendo as mulheres, segundo relatos das vítimas. Ele intimidava as mulheres para que não registrassem boletim de ocorrência e criava outros perfis em redes sociais, com a finalidade de atrair novas vítimas.

Segundo uma das vítimas, o homem teria utilizado, sem autorização, os dados bancários dela para pegar um empréstimo de R$ 12 mil, enquanto outra mulher afirmou que emprestou R$ 21,5 mil para o falso cantor sertanejo, mas também ficou no prejuízo.

O homem está sendo investigado por estelionato, apropriação indébita, coação no curso do processo e furto. Se condenado, pode receber pena de até 18 anos de prisão.


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