05 de dezembro de 2025
Cidades

Homem é flagrado com diplomas falsos de Medicina e de vários cursos para venda

Agentes encontraram diplomas falsos de diversos cursos e instituições de ensino na casa do suspeito - Foto: divulgação PCGO
Agentes encontraram diplomas falsos de diversos cursos e instituições de ensino na casa do suspeito - Foto: divulgação PCGO

Um homem foi preso pela Polícia Civil por vender diplomas falsos de cursos universitários, incluindo Medicina, Direito, Odontologia e Educação Física, entre vários outros. O suspeito oferecia os documentos em grupos de WhatsApp, com preços que variavam de R$ 1.350 a R$ 3.100.

Ele foi preso em flagrante com diversos certificados prontos para entrega. O homem tinha até uma “tabela de preços” para negociar com os interessados. Na tabela havia também diplomas para cursos técnicos. Além disso, ele forjava diplomas como se tivessem sido emitidos por diferentes instituições de ensino médio, técnico e superior.

Policiais infiltrados nos grupos onde o homem oferecia os documentos negociaram para comprar um dos certificados vendidos pelo suspeito na casa dele. No local os agentes identificaram vários diplomas falsos já negociados com outras pessoas e o homem acabou preso em flagrante.

Ele teria dito aos policiais que, para despistar e evitar ser preso, vinha usando identidade falsa para entrar nos grupos e também contas bancárias de terceiros (“laranjas”) para receber os pagamentos pelas fraudes. Além disso, ele iniciava as tratativas no grupo, mas negociava os detalhes e valores falando privativamente com os compradores.

Os certificados falsos eram vendidos para pessoas em Goiás e de outros estados utilizando redes sociais para a negociação. A Polícia Civil agora está identificando quem são os compradores dos diplomas e também quem mais pode estar envolvido.

O preso, segundo a Tv Anhanguera, é João Victor Neves da Silva. Segundo o delegado Humberto Teófilo, ele e os compradores vão responder pelo mesmo crime.

Em entrevista à Tv, o delegado destacou que eles responderão “por falsidade ideológica, pelo uso de documento falso e associação criminosa, tendo em vista ter mais de três pessoas envolvidas que se associaram de forma estável e permanente para praticar determinados crimes”.  

Teófilo ainda classificou de lamentável que pessoas busquem “a vida fácil”, sem estudar, e procurem adquirir e usar esses documentos fraudados. “O que mais nos assusta é pensar que eles estão exercendo essas atividades de forma ilegal”.

A defesa do suspeito é realizada pela Defensoria Pública, que não comenta os casos.


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