22 de dezembro de 2024
Política

Helio de Souza prevê futuro “catastrófico” para DEM se não se renovar

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Hélio de Souza (DEM), entrevistado pela repórter Mirele Irene, da Rádio 730, fez uma análise critica do resultado das eleições de 2014. Para o deputado é preciso repensar o DEM porque o partido corre o risco de ficar menor ainda na disputa eleitoral de 2016. Hélio destaca que o partido precisa ter posição. 

Confira parte da entrevista:

Mirele: O partido elegeu um senador. Isso é bom para os democratas? 

Helio: Você tem que viver fazendo uma analise critica. O meu partido tem, ao longo das ultimas eleições, bons e maus resultados. Considero que o resultado da eleição em que nós elegemos Ronaldo Caiado e eu, o único deputado estadual, é muito ruim em relação as eleições de 2010. Em 2010 elegemos o vice-governador Jose Eliton, três deputados federais, Heuler Cruvinel, Ronaldo Caiado e Vilmar Rocha, e dois deputados estaduais, Helio de Souza e Nilo Resende. Se fizer uma analise critica, o resulto foi ruim, porque o partido não mostrou competitividade e não teve bons resultados nem na questão da suplência. 

Mirele: Com a eleição de Ronaldo Caiado é possível atrair mais pessoas para o DEM e surgir novas lideranças? 

Hélio: Historicamente, eu participei da fundação do PFL, em 1985. Desde a fundação fomos perdendo quadros que hoje são importantes na politica goiana, e a conquista de novos companheiros quase não aconteceu. Eu torço para que isso ocorra. O DEM está fadado a ficar com a representação muito pequena e se não der conta de buscar novos valores para defender o partido, poderemos ter um resultado catastrófico nas eleições de 2016, para vereador e prefeito. 

Mirele: Ronaldo Caiado foi eleito pela oposição, mas sabemos que a base do partido é marconista. Como fica o partido nos próximos quatro anos com essa configuração?

Helio: O próprio presidente, Ronaldo Caiado, já manifestou que as coligações acabaram com as eleições, com isso ele quis dizer que daqui para frente cada um tomará a decisão que for necessária. Não quer dizer que os partidos que tiveram juntos em 2014 estarão juntos em disputas municipais, principalmente de Goiânia. Então é um momento de reestruturação, de se alinhar as coisas.  


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