O cantor Gusttavo Lima, além de garoto-propaganda também adquiriu 25% da empresa Vai de Bet, segundo investigação da Polícia Civil de Pernambuco. O cantor é um dos alvos da Operação Integration que investiga supostos crimes de lavagem de dinheiro relacionados a jogos ilegais. Na última segunda-feira (23) foi determinada a prisão preventiva do cantor.
A investigação cita duas transferências de dinheiro em abril (R$ 4,819 milhões) e maio do ano passado (R$ 4,947 milhões). Segundo a polícia, houve depósitos entre fevereiro e julho deste ano em seis diferentes datas, no valor total de R$ 22,232 milhões. A defesa do cantor afirmou que a decretação da prisão é “injusta e sem fundamentos legais” e que está tomado as medidas cabíveis para revertê-la.
A Vai de Bet pertence a José André da Rocha Neto, que estava na Grécia junto do sertanejo e agora está foragido. Gusttavo Lima também é acusado de ter atuado na fuga do empresário. A defesa de Neto disse, em outras ocasiões, que ele atua dentro da legalidade. “Essa é uma associação que levanta sérias dúvidas sobre a integridade das transações e a legitimidade dos vínculos estabelecidos”, diz a juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife.
Segundo os documentos judiciais, a Balada Eventos estaria ligada a uma rede de lavagem de dinheiro operada por empresas de Rocha Neto, atualmente foragido após ter prisão decretada. O esquema, segundo as autoridades, utilizava casas de apostas online para dar aparência de legalidade ao dinheiro obtido por meios ilícitos.
O que diz a defesa de Gusttavo Lima?
Em nota a defesa do cantor afirmou que: “A decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais”. Confira a nota na íntegra:
A defesa do cantor GUSTTAVO LIMA recebeu na tarde desta segunda-feira (23/09), por meio da mídia, a decisão da Juíza Dra. ANDRÉA CALADO DA CRUZ da 12ª Vara Criminal de Recife/PE que decretou a prisão preventiva do cantor e de outras pessoas e, esclarece que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas.
Ressaltamos que é uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais.
A inocência do artista será devidamente demonstrada, pois acreditamos na justiça brasileira. O cantor GUSTTAVO LIMA jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana.
Por fim, esclarecemos que os autos tramitam em segredo de justiça e que qualquer violação ao referido instituto será objeto e reparação e responsabilização aos infratores.
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