07 de agosto de 2024
Aparecida de Goiânia • atualizado em 01/03/2021 às 15:02

Gustavo Mendanha admite volta do escalonamento regional após semana com mais restrições

Prefeito de Aparecida admite voltar a utilizar medida que vigorou em 2020. (Foto: Divulgação)
Prefeito de Aparecida admite voltar a utilizar medida que vigorou em 2020. (Foto: Divulgação)

O prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha, admitiu que pode retomar o escalonamento regional depois da semana de lockdown no município.

Em entrevista à Rádio Bandeirantes Goiânia, ele frisou que a medida mais dura era necessária por conta da explosão do número de casos e a elevação das internações, o que tem levado o sistema de saúde ao limite.

“Precisávamos de frear. Se continuasse crescendo como estava, poderíamos chegar ao que está acontecendo em Manaus. Todos nós temos que trabalhar, mas deixar de prestar assistência médica é algo que me deixa estarrecido. Quem sabe num segundo momento voltar com o escalonamento”, destacou. “Se conseguirmos frear o avanço da doença, a ideia é voltar para o escalonamento”, completou.

Pela condição social, o prefeito também se mostra receoso em ampliar o rigor do decreto. “Acho difícil aumentar ainda mais essas restrições”, apontou.

Mendanha citou também a preocupação com o aumento da prevalência da doença em testes de covid-19. Segundo ele, a média diária passou de 7% de positivos para 40% numa ação realizada na última semana. “Isso nos deixou em alerta. Podemos ter milhares de pessoas contaminadas e contaminando outras pessoas e levando-as ao estado agravado”, afirmou.

Vacinas

Após autorização do Supremo Tribunal Federal para que entes federativos possam comprar vacinas, o prefeito de Aparecida diz que negocia com diversos laboratórios. Ele citou imunizantes como a Sputnik V e de Oxford/AstraZeneca.

“A que conseguirmos primeiro, vamos colocar à disposição. Estamos buscando alguma vacina para reduzir o número de contaminados”, disse.

Mendanha garantiu que, em caso de compra de vacinas, vai destiná-las à população aparecidense, não ao Plano Nacional de Imunizações. O prefeito demonstrou também o desejo de, se houver possibilidade, adquirir mais doses para repassar aos municípios que integram a regional de saúde Centro-Sul, sediada em Aparecida.


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