07 de agosto de 2024
Política?

Gustavo Gayer chama ministro de Lula de analfabeto funcional; Silvio Almeida reage

Tudo começou após o deputado goiano afirmar em um podcast que a população africana tem países sob regime de ditadura por terem QI baixo
Deputado federal goiano Gustavo Gayer e o ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida. (Fotos: reprodução)
Deputado federal goiano Gustavo Gayer e o ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida. (Fotos: reprodução)

O deputado federal goiano Gustavo Gayer (PL), mantém sua rotina de polêmicas desnecessárias e, desta vez, decidiu ofender o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, o chamando de “analfabeto funcional”. Tudo começou depois que Gayer viralizou por declarações inadequadas em uma entrevista a um podcast.

O deputado goiano concordou e reforçou, durante a entrevista ao podcast “Três Irmãos”, com a colocação de que os povos africanos teriam o QI baixos, até menores que os de macacos, e que, por este motivo, os países na África teriam governos ditatoriais. Assista ao vídeo abaixo.

Após isso, Silvio Almeida, ainda na quarta-feira (28), acionou a Polícia Federal (PF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) para que o bolsonarista seja investigado pelas declarações consideradas racistas. “A imunidade parlamentar não é escudo para quem pratica crimes”, disse o ministro. Com essa resposta, Gustavo Gayer voltou a fazer críticas, desta vez, direcionadas ao ministro de Lula, o chamando de “analfabeto funcional”. Veja abaixo.

Em detalhes, o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, informou que acionou a Polícia Federal (PF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta quarta-feira (28), solicitando providências para que o deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) responda criminalmente pela declaração racista que fez durante participação ao podcast.

Isso por que, conforme explicou Almeida, Gayer incorreu em flagrante desrespeito para com os povos africano e ainda sugeriu que os eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva são burros. As falas do bolsonarista possuem clara conotação racista e podem configurar, inclusive, o crime de injúria racial, cuja pena, prevista na Lei 14.532/2023, é de 2 a 5 anos de prisão, além de multa.

Vale lembrar que a ação reforça uma medida já tomada pela deputada federal Duda Salabert (PDT-MG), que anunciou que protocolará junto ao Conselho de Ética da Câmara um pedido de cassação do bolsonarista.

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