13 de agosto de 2024
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Guerra civil na Síria completa sete anos; entenda causas e consequências

Em 15 de março de 2011, foi a primeira vez em que milhares de sírios foram às ruas para pedir mudanças no regime de Bashar al-Assad e a libertação de presos pela ditadura, em meio à Primavera Árabe, que já havia passado por Tunísia, Egito, Líbia, Bahrein e Iêmen.

No caso sírio, porém, as manifestações se transformaram em uma guerra civil com a participação indireta de diversas potências.

RESPOSTA VIOLENTA A PROTESTOS

Durante 2011, o regime de Bashar al-Assad responde com violência a protestos em diversas cidades, que pediam reformas democráticas

ATAQUES COM ARMAS QUÍMICAS

Dois ataques com gás sarin deixam centenas de mortos em 2013; EUA acusam o regime de Assad. Apesar de ameaças dos EUA e da ONU, outros ataques com armas químicas acontecem entre 2015 e 2018; tropas de Assad e rebeldes acusam um ao outro de ser responsável pelos ataques

PARTICIPAÇÃO DOS EUA

Após Obama dizer em 2013 que Assad tinha cruzado a “linha vermelha” ao usar armas químicas, EUA aumentam o apoio militar aos rebeldes anti-Assad. Em 2014, forças dos EUA passam a bombardear alvos do Estado Islâmico; em 2015, soldados são enviados ao norte da Síria para apoiar os curdos que enfrentam o EI na região

ESTADO ISLÂMICO

Facção se expande na Síria e declara em 2014 ter formado um “califado” que ia de Aleppo ao Iraque; em outubro, com domínios reduzidos a menos da metade, é expulsa de Raqqa, seu bastião

PARTICIPAÇÃO DA RÚSSIA

Apoiadora do governo de Assad desde o início do conflito, a Rússia entrou na guerra diretamente em 2015, bombardeando rebeldes e dando apoio militar às forças de Assad, que começam a ter mais vitórias

REFUGIADOS

Em 2015, a foto do corpo do menino sírio Alan Kurdi, 3, que morreu no naufrágio do barco em que estava tentando chegar à Turquia, chamou a atenção para o drama dos refugiados da guerra civil

ALEPPO

Confrontos entre rebeldes e tropas leais a Assad se espalham para Aleppo, segunda maior cidade da Síria, em 2012; após anos de enfrentamentos, forças do governo cercaram a cidade, levando à falta de comida e remédios para a população, e retomaram o controle em dezembro de 2016.

(Folhapress)

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