22 de dezembro de 2024
Destaque 2

Guedes esclarece que vacinação contra a covid-19 custará cerca de R$ 20 bi ao país

Ministro Paulo Guedes. Imagem: Anderson Riedel.
Ministro Paulo Guedes. Imagem: Anderson Riedel.

Em semana cheio de turbulências em torno da vacinação contra a covid-19, o ministro da Economia, Paulo Guedes, pontuou nesta sexta-feira (11/12) que a campanha de imunização deverá custar aproximadamente R$ 20 bilhões aos cofres públicos.

Ele deu a declaração em uma audiência na comissão no Congresso Federal que tem acompanhado as ações do governo no enfrentamento a pandemia.

“Se formos partir para uma campanha de vacinação em massa, devem ser mais ou menos R$ 20 bilhões”.

Guedes explicou que o valor leva em conta a compra de 400 milhões de doses: duas para cada um dos 200 milhões de brasileiros a US$ 10 cada. “Estamos falando de US$ 4 bilhões. São R$ 20 bilhões”, calculou o ministro, considerando o câmbio de aproximadamente R$ 5.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse no dia 7 de dezembro que não faltará recursos para que toda a população brasileira seja imunizada.

“Havendo certificação da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] (orientações científicas e preceitos legais), o governo ofertará a vacina a todos, gratuita e não obrigatória”, escreveu em sua conta no Twitter.

Em visita a Goiânia, nesta sexta-feira (11/12), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que pediu celeridade à Anvisa para que a vacina contra a covid-19 seja o mais breve possível autorizada pela agência.

“Determinei hoje reuniões em Brasília para que nós buscássemos os recursos necessários para a compra de todas as vacinas para vacinação de todo o nosso povo. Determinei também que nós tivéssemos contratos não vinculantes, inicialmente, mas já contratos aprimorando o entendimento com todas as fabricantes de vacinas que se disponibilizarem em nosso país. Isso está acontecendo. O nosso Plano de Imunização é nacional. Nenhum estado da federação será tratado de forma diferente. Nenhum brasileiro terá vantagem sobre outros brasileiros”, disse o ministro.


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