16 de agosto de 2024
Notícias do Estado

Guarda Civil assume responsabilidade por morte de torcedor do Goiás

Lucas com a esposa. (Foto: Arquivo Pessoal)
Lucas com a esposa. (Foto: Arquivo Pessoal)

O torcedor do Goiás Esporte Clube que morreu no último sábado (3), nas proximidades no Terminal Praça A, não foi morto em uma troca de tiros entre grupos rivais, como chegou a ser anunciado pela Guarda Civil Metropolitana. A própria GCM mudou a informação e agora revela que Lucas Pereira Neves foi baleado por agentes da coorporação.

Lucas estava em uma motocicleta e atirou em um ônibus com torcedores do Vila Nova, do Eixo Anhanguera, em Campinas. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais é possível ouvir dez tiros que deixam desesperadas as pessoas dentro do ônibus. O torcedor aparece caído e ao seu lado, três agentes. Logo na sequência aparecem três viaturas da polícia.

Valdson Batista, porta-voz da Guarda Civil Metropolitana, concedeu entrevista à TV Anhanguera e explicou a ação dos agentes que vão responder pela morte do torcedor. Ele alega legítima defesa na atitude dos policiais. “Não tem como ser policial só na hora do trabalho, tem que ser 24 horas. Estava havendo uma troca de tiros e não dá para você chegar com ‘por favor ou com licença’. Tem que agir de acordo com a intensidade que o fato merece”.

“Eles estavam no seu horário de folga e passando no local, presenciaram um elemento que é conhecido na sua região como Lucão da Noroeste. Ele comandava uma ala da torcida Força Jovem. Ele deixou sua casa disposto a matar e foi flagrado efetuando disparos contra um ônibus lotado de pessoas. Os agentes se indentificaram como policiais, e pediram para que fosse cessada a ação, mas o indivíduo efetuou um disparo contra eles e eles repeliram essa injusta agressão “, completou Valdson Batista. 

Levantamento da Polícia Civil, aponta que Lucas Pereira Neves que tinha 24 anos, tem três passagens por crimes como posse de arma de fogo, roubo e uso de drogas.

Os agentes responsáveis pelos disparos que mataram o torcedor esmeraldino que deixa uma mulher grávida de seis meses, serão intimados pelo delegado Ernane Cazer (Polícia Civil), que só vai se manifestar a respeito do assunto após ter mais informações a respeito do caso.


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