O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) dispensou um pelotão de 36 agentes do Batalhão da Guarda Presidencial cerca de 20 horas antes da invasão de terroristas ao Palácio do Planalto em Brasília, no último domingo (8), segundo o jornal Estado de S. Paulo.
Conforme o jornal, no sábado (7), o batalhão reforçou a segurança do prédio. Mas no domingo (8), havia somente o efetivo da guarda. O pelotão da GSI, retornou ao Planalto no começo da tarde de domingo após o Comando Militar do Planalto (CMP) ter entrado em contato.
A primeira de três levas despachadas para retomar o local foi feita somente às 15 horas com a chegada 133 homens e equipamento de choque, do Setor Militar Urbano (SMU). Logo em seguida o gabinete formalizou o pedido de reforço e ativou o “Plano Escudo”, que protege o Planalto, a Alvorada, o Jaburu e a Granja do Torto sem que seja necessária decretação de operação de Garantia de Lei e Ordem (GLO).
O argumento de militares é que o reforço para a guarda do Palácio do Planalto, era de responsabilidade do GS. Além disso, foi destacado que uma falha das informações de inteligência ou uma omissão de autoridades da Segurança Pública do Distrito Federal fez com que o cenário previsto não incluísse a tomada violenta das sedes dos Três Poderes pelos extremistas.
Vídeos que começaram a circular nas redes sociais mostram manifestantes vandalizando a parte interna do STF, o principal alvo dos terroristas. “Quebra tudo! Tem que quebrar tudo”, vocifera uma voz ao fundo. Do lado de fora policiais militares conversam com extremistas como se nada estivesse acontecendo. “Estão invadindo o STF”, indaga um militar.
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, afastou do cargo por 90 dias o governador do DF, Ibaneis Rocha, e decretou a prisão de Anderson Torres, que era secretário de Segurança do DF no momento dos ataques de bolsonaristas golpistas.
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