08 de agosto de 2024
Política

Grupom/Tribuna do Planalto em Anápolis: Gomide lidera contra todos; Marconi lidera sem Gomide

 

(Texto publicado originalmente na Tribuna do Planalto, por Vassil Oliveira)

Frente de Gomide é de 50,5 pontos

EM OUTRO CENÁRIO, GOVERNADOR E PEEMEDEBISTA FICAM NA MARGEM DE ERRO. SEM IRIS E GOMIDE, O TUCANO DISPARA

 

O prefeito Antônio Gomide (PT) lidera com folga em sua cidade, Anápolis, no cenário em que é colocado como um dos candidatos a governador de Goiás na eleição deste ano (Cenário 3). A diferença entre ele e o segundo colocado, o governador Mar­coni Perillo (PSDB), chega a 50,5 pontos percentuais. Júnior do Friboi (PMDB) e Vanderlan Cardoso (PSB), juntos, somam (5% – 2,5% cada) menos que os brancos e nulos (5,8%), e pouco mais do que aqueles que não avaliaram ou se mostraram indecisos (4,3%).

 

ESTIMULADA –

%

Antônio Gomide

65,4

Marconi Perillo

15,2

Iris Rezende

5,6

Ronaldo Caiado

3,3

Júnior Do Friboi

1,3

Vanderlan Cardoso

1,3

Não avaliou/Indeciso

4,0

Branco/Nulo

4,0

 

Os números são da terceira rodada de pesquisas Tribuna do Planalto/Grupom para governador realizadas em municípios estratégicos do Estado e divulgadas em parceria com a Rádio 730. As primeiras foram feitas em Rio Verde e Aparecida de Goiânia, e publicadas em semanas anteriores. semana que vem, será a vez de Goiânia.

VEJA O RELATÓRIO COMPLETO

 

A margem de erro é de 4,9 pontos percentuais para mais ou para menos. 

Se fossem somente estes os candidatos, em qual o(a) sr(a) votaria?

 

CENÁRIO 1

%

Marconi Perillo

34,9

Iris Rezende

30,6

Vanderlan Cardoso

11,6

Não avaliou/Indeciso

8,6

Branco/Nulo

14,4

 

 

Gomide luta para ser candidato. Um de seus principais desafios é convencer o seu partido de que pode vencer, o que poderá se dar oficialmente no dia 29 deste mês. Nesse dia, o PT decidirá se lança nome próprio ou segue em aliança com o PMDB, indicando o vice ou o candidato a senador.

O prefeito tem até lá para convencer a legenda de que sua postulação é viável. Ou, mais que isso: tem perspectiva real de vitória. Hoje, ele já conta com o entusiasmo da base petista no Estado e com estímulo de liderança nacionais.

Entre as credenciais de Gomide está justamente o bom desempenho na cidade que administra, o que os números do levantamento Tribuna do Planalto/Grupom comprovam com os índices de intenção de voto, mais os números da espontânea e da rejeição (leia abaixo), e os da avaliação de seu governo.

Se fossem somente estes os candidatos, em qual o(a) sr(a) votaria?

CENÁRIO 02

%

Marconi Perillo

40,4

Vanderlan Cardoso

14,9

Júnior Do Friboi

14,4

Não avaliou/Indeciso

10,1

Branco/Nulo

20,2

 

 

Se fossem somente estes os candidatos, em qual o(a) sr(a) votaria?

CENÁRIO03

%

Antônio Gomide

67,7

Marconi Perillo

17,2

Júnior Do Friboi

2,5

Vanderlan Cardoso

2,5

Não avaliou/Indeciso

4,3

Branco/Nulo

5,8

 

 

Anápolis é também o domicílio eleitoral de Friboi. O desempenho do empresário, porém, está longe de impressionar – a não ser pelo lado negativo. Se no cenário com Gomide (Cenário 3) ele fica em 2,5%, na disputa direta com Marconi e Vanderlan (Cenário 2) a sua desvantagem é evidente.

Ele mantém empate técnico com o candidato do PSB (que tem 14,9%), mas tem índice um pouco menor (14,4%), e está bem distante do líder, Marconi Perillo (40,4%).

Friboi é hoje o candidato oficial do PMDB. Mas enfrenta problemas internos, com a resistência dos iristas, e externos, com a rejeição de boa parte do PT goiano. Nos dois casos, declarações desajeitadas do empresário resultaram em desgastes onde não havia. Os ânimos seguem tão acirrados que, por ora, a situação é de confronto aberto onde deveria haver paz e unidade. O inimigo mesmo, Marconi Perillo, é até poupado.

Em relação a Iris, incomodou a pressão para lançá-lo agora candidato a senador, o que o ex-governador já mostrou não querer, e os ataques a aliados seus, principalmente à sua mulher, a deputada federal Iris Araújo. O fato de friboisistas alegarem que, na verdade, apenas contra-atacam, pouco ajuda a resolver a questão. Enquanto isso, o clima esquenta. Aos petistas, não ajudou Friboi ter deixado claro que pode não apoiar Dilma e que não faz questão do apoio deles em outubro, podendo naturalmente procurar, para aliança no Estado, o DEM, justamente o partido que hoje faz a oposição mais dura à presidente.

Em Anápolis, portanto, Friboi tem, de um lado, o contraponto de um bem avaliado Gomide (Cenário 3), e, de outro, uma avaliação ruim (Cenário 2). Para piorar, o Cenário 3 mostra um Iris bem melhor que ele. Quando o nome do ex-governador é colocado na disputa, e o do prefeito é retirado, os números ficam equilibrados. Marconi aparece com 4,3 pontos à frente de Iris, mas a situação é de empate técnico, já que o percentual está dentro da margem de erro, que é de 4,9 pontos para mais ou para menos. Desequilibra quando Iris e Gomide ficam fora. Aí Marconi dispara (Cenário 2).
Neste cenário, pode-se até argumentar que Marconi, enfim, está à frente. A notícia ruim é que Iris, de um historicamente desgastado PMDB na cidade, está bem próximo, e tem uma rejeição menor (veja abaixo). Assim, nada a comemorar.

REJEIÇÃO-Em quais deles o(a) sr(a) não votaria de jeito nenhum ?

REJEIÇÃO

%

Marconi Perillo

33,1

Ronaldo Caiado

29,8

Iris Rezende

23,5

Júnior Do Friboi

21,7

Vanderlan Cardoso

20,7

Antônio Gomide

6,6

Pode votar em todos

20,5

 

 

Petista lidera na espontânea

O levantamento espontâneo da pesquisa Tribuna do Planal­to/Grupom para o governo de Goiás em Anápolis mostra o prefeito Antônio Gomide, do PT, também numa liderança tranquila, com 17,7%. Nos levan­tamentos de Rio Verde e Aparecida, a liderança espontânea era do governador Marconi Perillo, do PSDB.

O tucano é, aqui, o segundo colocado (10,1%), e o peemedebista Iris Rezende, o terceiro, com 2%. A diferença de Gomide para Marconi é de 7,6 pontos percentuais, e de Marconi para Iris, de 8,1 pontos. Vanderlan Cardoso (PSB) é o quarto colocado, com 1%, seguido por outro nome ligado à cidade: o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM), que tem 0,5%.

Só então se vê o empresário Júnior do Friboi, empatado com o deputado federal Rubens Otoni (ambos, 0,3%). Com uma diferença: Otoni não faz campanha para o governo; Friboi tem feito, abertamente, há meses. Entre os nomes ‘anapolinos’, Friboi apresenta o pior desempenho. O percentual dos que não avaliaram é alto: 68,2%.
O levantamento indica que a população parece aprovar a postulação de Antônio Gomide. Anápolis é o terceiro colégio eleitoral do Estado e um local onde historicamente Marconi sempre leva vantagem. Com Gomide no jogo estadual, a história poderá ser outra. (V. O.)

Marconi é o mais rejeitado

Mais uma vantagem do prefeito Antônio Gomide (PT) sobre o governador Marconi Perillo (PSDB), em Anápolis, segundo levantamento Tribuna do Planalto/Grupom para o governo: a sua rejeição na cidade é a menor (6,6%), enquanto a do possível adversário, a maior (33,1%).
O segundo mais rejeitado é o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM). Vale lembrar: o nome de Caiado é colocado somente no cenário geral, com todos apresentados em uma mesma cartela ao eleitor. Não é um cenário real de disputa, mas serve como referência para avaliações diversas, como a rejeição.
Caiado não faz campanha para o governo. Já se prontificou para a disputa, no entanto está focado no cenário nacional. Até há pouco, era pré-candidato a presidente da República por seu partido. Iris Rezende (PMDB), Júnior do Friboi (PMDB) e Vanderlan Cardoso (PSB) tem índices medianos, o que, em se tratando de rejeição, não deixa de ser positivo.

 


 

METODOLOGIA

Realização: GRUPOM CONSULTORIA EMPRESARIAL LTDA – CNPJ: 01.096.445/0001-80
Contratante: REDE DE NOTÍCIA PLANALTO LTDA – ME – CNPJ: 18.367.294/0001-50
Registrada na Justiça Eleitoral: Protocolos nº BR-00020/2014-TSE e GO-00020/2014-TRE de 24/02/2014
Dados da pesquisa:
Tipo: Amostragem
Tamanho da amostra: 396 entrevistas.
Característica: A amostra é representativa dos eleitores do município pesquisado. Foram selecionados probabilísticamente os bairros, setores censitários,
quarteirões e domicílios através do método PPP (Probabilidade Proporcional à População), tomando como base o número de eleitores do município.
A seleção dos entrevistados nas residências, foi feita utilizando-se quotas proporcionais em função das variáveis sexo e faixa etária de acordo com o cadastro
do TSE (sitio).
Confiança: 95%
Margem de erro estatístico: +/- 4,9 %
Período da coleta: 29 de Janeiro a 08 de Fevereiro de 2014.
A abordagem nesta enquête seguiu as normas que norteiam os testes desta natureza.
Os questionamentos são seguidos de dados estatísticos básicos coletados e cruzamentos de informações.

Frente de Gomide é de 50,5 pontos

Em outro cenário, governador e peemedebista ficam na margem de erro. Sem Iris e Gomide, o tucano dispara

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P6-f1

 

P6--f4

O prefeito Antônio Gomide (PT) lidera com folga em sua cidade, Anápolis, no cenário em que é colocado como um dos candidatos a governador de Goiás na eleição deste ano (Cenário 3). A diferença entre ele e o segundo colocado, o governador Mar­coni Perillo (PSDB), chega a 50,5 pontos percentuais. Júnior do Friboi (PMDB) e Vanderlan Cardoso (PSB), juntos, somam (5% – 2,5% cada) menos que os brancos e nulos (5,8%), e pouco mais do que aqueles que não avaliaram ou se mostraram indecisos (4,3%).
Os números são da terceira rodada de pesquisas Tribuna do Planalto/Grupom para governador realizadas em municípios estratégicos do Estado e divulgadas em parceria com a Rádio 730. As primeiras foram feitas em Rio Verde e Aparecida de Goiânia, e publicadas em semanas anteriores. semana que vem, será a vez de Goiânia. A margem de erro é de 4,9 pontos percentuais para mais ou para menos. (Veja ficha técnica na página 10)
Gomide luta para ser candidato. Um de seus principais desafios é convencer o seu partido de que pode vencer, o que poderá se dar oficialmente no dia 29 deste mês. Nesse dia, o PT decidirá se lança nome próprio ou segue em aliança com o PMDB, indicando o vice ou o candidato a senador. O prefeito tem até lá para convencer a legenda de que sua postulação é viável. Ou, mais que isso: tem perspectiva real de vitória. Hoje, ele já conta com o entusiasmo da base petista no Estado e com estímulo de liderança nacionais.
Entre as credenciais de Gomide está justamente o bom desempenho na cidade que administra, o que os números do levantamento Tribuna do Planalto/Grupom comprovam com os índices de intenção de voto, mais os números da espontânea e da rejeição (leia nesta página), e os da avaliação de seu governo (leia mais, na página 10, sobre o que o anapolino pensa das administrações dele, do governador tucano Marconi Perillo e da presidente petista Dilma Rousseff).
Anápolis é também o domicílio eleitoral de Friboi. O desempenho do empresário, porém, está longe de impressionar – a não ser pelo lado negativo. Se no cenário com Gomide (Cenário 3) ele fica em 2,5%, na disputa direta com Marconi e Vanderlan (Cenário 2) a sua desvantagem é evidente. Ele mantém empate técnico com o candidato do PSB (que tem 14,9%), mas tem índice um pouco menor (14,4%), e está bem distante do líder, Marconi Perillo (40,4%).
Friboi é hoje o candidato oficial do PMDB. Mas enfrenta problemas internos, com a resistência dos iristas, e externos, com a rejeição de boa parte do PT goiano. Nos dois casos, declarações desajeitadas do empresário resultaram em desgastes onde não havia. Os ânimos seguem tão acirrados que, por ora, a situação é de confronto aberto onde deveria haver paz e unidade. O inimigo mesmo, Marconi Perillo, é até poupado.
Em relação a Iris, incomodou a pressão para lançá-lo agora candidato a senador, o que o ex-governador já mostrou não querer, e os ataques a aliados seus, principalmente à sua mulher, a deputada federal Iris Araújo. O fato de friboisistas alegarem que, na verdade, apenas contra-atacam, pouco ajuda a resolver a questão. Enquanto isso, o clima esquenta. Aos petistas, não ajudou Friboi ter deixado claro que pode não apoiar Dilma e que não faz questão do apoio deles em outubro, podendo naturalmente procurar, para aliança no Estado, o DEM, justamente o partido que hoje faz a oposição mais dura à presidente.
Em Anápolis, portanto, Friboi tem, de um lado, o contraponto de um bem avaliado Gomide (Cenário 3), e, de outro, uma avaliação ruim (Cenário 2). Para piorar, o Cenário 3 mostra um Iris bem melhor que ele. Quando o nome do ex-governador é colocado na disputa, e o do prefeito é retirado, os números ficam equilibrados. Marconi aparece com 4,3 pontos à frente de Iris, mas a situação é de empate técnico, já que o percentual está dentro da margem de erro, que é de 4,9 pontos para mais ou para menos. Desequilibra quando Iris e Gomide ficam fora. Aí Marconi dispara (Cenário 2).
Neste cenário, pode-se até argumentar que Marconi, enfim, está à frente. A notícia ruim é que Iris, de um historicamente desgastado PMDB na cidade, está bem próximo, e tem uma rejeição menor (veja abaixo). Assim, nada a comemorar.

P6--f3

Petista lidera na espontânea

O levantamento espontâneo da pesquisa Tribuna do Planal­to/Grupom para o governo de Goiás em Anápolis mostra o prefeito Antônio Gomide, do PT, também numa liderança tranquila, com 17,7%. Nos levan­tamentos de Rio Verde e Aparecida, a liderança espontânea era do governador Marconi Perillo, do PSDB.
O tucano é, aqui, o segundo colocado (10,1%), e o peemedebista Iris Rezende, o terceiro, com 2%. A diferença de Gomide para Marconi é de 7,6 pontos percentuais, e de Marconi para Iris, de 8,1 pontos. Vanderlan Cardoso (PSB) é o quarto colocado, com 1%, seguido por outro nome ligado à cidade: o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM), que tem 0,5%.
Só então se vê o empresário Júnior do Friboi, empatado com o deputado federal Rubens Otoni (ambos, 0,3%). Com uma diferença: Otoni não faz campanha para o governo; Friboi tem feito, abertamente, há meses. Entre os nomes ‘anapolinos’, Friboi apresenta o pior desempenho. O percentual dos que não avaliaram é alto: 68,2%.
O levantamento indica que a população parece aprovar a postulação de Antônio Gomide. Anápolis é o terceiro colégio eleitoral do Estado e um local onde historicamente Marconi sempre leva vantagem. Com Gomide no jogo estadual, a história poderá ser outra. (V. O.)

P6--f5

Marconi é o mais rejeitado

Mais uma vantagem do prefeito Antônio Gomide (PT) sobre o governador Marconi Perillo (PSDB), em Anápolis, segundo levantamento Tribuna do Planalto/Grupom para o governo: a sua rejeição na cidade é a menor (6,6%), enquanto a do possível adversário, a maior (33,1%).
O segundo mais rejeitado é o deputado federal Ronaldo Caiado (DEM). Vale lembrar: o nome de Caiado é colocado somente no cenário geral, com todos apresentados em uma mesma cartela ao eleitor. Não é um cenário real de disputa, mas serve como referência para avaliações diversas, como a rejeição.
Caiado não faz campanha para o governo. Já se prontificou para a disputa, no entanto está focado no cenário nacional. Até há pouco, era pré-candidato a presidente da República por seu partido. Iris Rezende (PMDB), Júnior do Friboi (PMDB) e Vanderlan Cardoso (PSB) tem índices medianos, o que, em se tratando de rejeição, não deixa de ser positivo. (V. O.)


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