12 de setembro de 2024
Satisfação • atualizado em 04/07/2023 às 08:34

Grupom / Diário de Goiás: 85,2% da população pretende continuar morando em Aparecida de Goiânia nos próximos 5 anos

Levantamento aponta que apenas 4,2% dos entrevistados tem a intenção de se mudar do município
Maioria dos moradores de Aparecida de Goiânia pretende continuar vivendo na cidade. Foto: Divulgação / Secom Aparecida de Goiânia
Maioria dos moradores de Aparecida de Goiânia pretende continuar vivendo na cidade. Foto: Divulgação / Secom Aparecida de Goiânia

A pesquisa realizada pelo Grupom Consultoria e Pesquisa e encomendada pelo jornal Diário de Goiás, divulgada nesta segunda-feira (3), mostra que 85,2% da população pretende continuar morando em Aparecida de Goiânia nos próximos 5 anos. Das pessoas ouvidas, 62,4% querem permanecer morando na residência atual, enquanto 15,9% dos habitantes desejam se mudar para outra residência de maior valor na cidade. 6,9% querem morar em outra residência de menor valor e apenas 4,2% dos entrevistados tem a intenção de deixar o município. 10,6% preferiram não declarar.

O levantamento apresenta recortes distintos, considerando diversas características socioeconômicas. Por gênero, os homens que querem permanecer morando na residência atual somam 61%. Já as mulheres são 63,7%. 18,3% dos homens querem se mudar para outra residência de maior valor na cidade, superando os 13,7% de mulheres que também tem esta intenção.

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Entre o público masculino, 5,5% quer se mudar para outra residência de menor valor. O percentual é maior entre o público feminino, que soma 8,2%. O desejo de se mudar de Aparecida de Goiânia é manifestado por 5,3% dos homens e 3,1% das mulheres. 9,9% dos homens e 11,3% das mulheres não declararam sua opinião.

Na análise por faixa etária, 71% dos entrevistados com mais de 65 anos desejam permanecer morando na residência atual. O público de 55 a 64 anos aparece em segundo lugar, com 70,2%, seguido pelos moradores de 45 a 54 anos (68,6%), 35 a 44 anos (60,9%), 18 a 24 anos (55,7%) e 25 a 34 anos (51,1%).

Dos entrevistados que pretendem se mudar para outra residência de maior valor, 23,9% está na faixa dos 25 a 34 anos, seguido por moradores de 35 a 44 anos (18,5%), de 18 a 24 anos (15,3%), de 45 a 54 anos (12,9%), com mais de 65 anos (9,7%) e, por fim, de 55 a 64 anos (7,9%).

Recomendação da cidade

A pesquisa quis saber também qual a chance de convidar algum amigo ou parente a morar e investir na cidade de Aparecida de Goiânia. Apesar dos dados mostrarem uma intenção da maioria dos moradores em continuar vivendo em Aparecida de Goiânia, o percentual de ‘detratores’, ou seja, pessoas que não recomendariam a cidade a algum amigo ou parente para morar ou investir, supera o de promotores em 1,34%.

Enquanto os detratores somam 32,8%, os promotores correspondem à 31,4% da população. O maior número, porém, é de ‘neutros’, que se mantiveram isentos em recomendar ou não recomendar. Esses correspondem a 35,8%.

Vínculo e identidade com Aparecida de Goiânia

Em entrevista ao Diário de Goiás, Mario Rodrigues Neto, diretor técnico e comercial da Grupom Consultoria Empresarial, comentou o nível de satisfação dos aparecidenses com a cidade e a intenção de permanecer vivendo ali.

“Quando nós perguntamos, em relação aos próximos 5 anos, você pretende permanecer morando na residência atual, inclusive, isso é verdade para 62,4%. Ou seja, o lugar onde a pessoa mora, onde ela se encontra, como ela está estabelecida, atende perfeitamente aquele momento que ela está passando. Quando a gente olha um pouco mais adiante, 15,9% dos entrevistados disseram que pretendem em 5 anos mudar para uma outra residência de maior valor na cidade de Aparecida de Goiânia. Então, veja bem, se você somar essas duas situações, nós temos praticamente 80% da população que está satisfeita com o lugar onde mora, pretende continuar lá, e aqueles que querem se mudar, querem se mudar para casas, para residências de maior valor, na própria cidade. Então, é um indicativo de que a cidade está cumprindo o seu papel. E as pessoas são satisfeitas em viver ali”, pontuou.

Mario explica que os dados apontam para um processo de criação de vínculos e de uma identificação entre os moradores e o município.

A pessoa se reconhece pertencente àquele lugar, gera vínculo, gera conexão com ela, com o lugar, com o processo de identidade e isso é algo muito sério de se mexer.

Mario Rodrigues Neto, diretor técnico e comercial da Grupom Consultoria Empresarial

Metodologia

A pesquisa foi encomendada pelo jornal Diário de Goiás ao Grupom, empresa especialista em soluções de pesquisa de opinião e mercado, quantitativas e qualitativas. Os dados da pesquisa quantitativa descritiva foram coletados no dia 27 de junho de 2023, por telefone através de sistema de discagem automático (URA), e pós-ponderada segundo a variável sexo. Foram 1.079 entrevistas com homens e mulheres, com idade igual ou maior a 18 anos, em Aparecida de Goiânia. A margem de erro é de 3,7%. O nível de confiança é de 95%.


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