07 de agosto de 2024
Mundo • atualizado em 13/02/2020 às 00:42

Grupo com cartazes protesta contra Trump em Washington

Uma multidão munida de cartazes contra o presidente recém-empossado Donald Trump saiu da Union Station ao meio-dia e caminha em direção à praça McPherson, próxima à Casa Branca. 

Os manifestantes carregam cartazes “Trump não é meu presidente”, “Contra o racismo”, “Imigrantes são bem-vindos”. No congestionamento que se formou nas ruas vizinhas, motoristas fizeram um buzinaço em solidariedade.

Nas posses de Barack Obama, em 2013 e 2009, houve um número insignificante de protestos. Na posse de George W Bush em 2001, houve alguns protestos espalhados pela cidade, mas nenhum dano significativo. Nesta sexta-feira (20), várias vitrines de lojas no centro de Washington foram quebradas e a polícia estava dispersando manifestantes com gás de pimenta. Ainda não havia números sobre manifestantes, mas houve um número bem maior de protestos -a última vez em que a capital foi sacudida por tantos protestos foi na posse de Richard Nixon, quando houve várias manifestações contra a guerra do Vietnã.

O protesto foi organizado pelo movimento #DisruptJ20 (atrapalhe 20 de janeiro), e foi convocado pelas mídias sociais.

Dierdre Price, 47, veio do Estado da Pensilvânia para participar do protesto durante a posse e a Marcha das Mulheres, que se realiza amanhã. Ela carregava um cartaz com os dizeres: “PeeOTUS” e gotas de urina desenhadas. 

O cartaz misturava POTUS (sigla para presidente dos estados unidos) e pee (urina), uma menção ao dossiê não comprovado que circulou por Washington, com acusações de que Trump teria se submetido a práticas sexuais não ortodoxas como ser urinado por prostitutas em uma visita à Rússia.

“Se eu não mantiver o bom humor, não vou conseguir permanecer sã”, disse.

O aposentado Drew Allbritton, que era registrado como republicano e trabalhou no governo de Ronald Reagan, carregava um cartaz com os dizeres: “Government of Putin (GOP)”, uma brincadeira misturando a sigla que identifica o partido republicano (grand old party) e a simpatia do presidente eleito pelo líder russo Vladimir Putin. 

“Eu vivi a Guerra Fria, eu sei do que os russos são capazes, e sei que Trump não vai fazer nada para impedi-los.”

(Folhapress)

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