19 de dezembro de 2024
Cidades

Greve no Transporte Coletivo: motoristas e empresários não chegam a acordo em reunião

Reunião ocorreu nesta quarta-feira (Foto: Samuel Straioto)
Reunião ocorreu nesta quarta-feira (Foto: Samuel Straioto)

Foi realizada nesta quarta-feira (10), uma audiência de conciliação no Ministério Público do Trabalho (MPT) entre motoristas e empresários do transporte coletivo da Grande Goiânia. Não houve acordo relativo a atualização do salário dos funcionários. Uma greve da categoria está marcada para a próxima segunda-feira (15).

Os trabalhadores do transporte coletivo reivindicam: 1. Reajuste do salário e da gratificação suplementar com o dobro da inflação do período (1º de março de 2016 a 28 de fevereiro de 2017) 2. Reajuste do ticket alimentação em 25%. 3. Manutenção das demais cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho de 2016. Até o momento as empresas não fizeram nenhuma contraproposta.

Apesar de alegar que o aumento da passagem de R$ 3,75 para R$ 4,00 não está relacionado diretamente com a negociação dos motoristas, o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte (SET), Décio Caetano, explicou que aguarda a atualização da tarifa para que possa ser iniciada uma negociação com os trabalhadores.

Motoristas fizeram proposta que foi acatada pelo Ministério Público do Trabalho. Eles solicitaram que fosse paga a correção inflacionária, enquanto não se conclui a negociação. Décio Caetano disse que a proposta será analisada em assembleia das empresas na próxima sexta-feira. Caso as empresas aceitem, há possiblidade de suspensão temporária da greve que está prevista para iniciar na segunda-feira. Uma assembleia dos motoristas está marcada para a manhã do próximo domingo (14).

“Se as empresas concordarem já é um início. Estamos tentando negociar desde 29 de janeiro e até agora não tivemos nenhuma resposta”, declarou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário Estado de Goiás (SINDITTRANSPORTE), Alberto Magno.

Décio Caetano argumentou que é importante que o poder público defina se haverá ou não o aumento tarifário. Ele entende que a proposta encaminhada pelo Ministério Público do Trabalho dificilmente será aceita neste momento.


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