27 de novembro de 2024
Cidades

Greve dos Correios: paralisação por tempo indeterminado

Secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Elizeu Pereira da Silva (Foto/Diário de Goiás)
Secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Elizeu Pereira da Silva (Foto/Diário de Goiás)

Os funcionários dos Correios estão paralisados desde à 00h00 desta segunda-feira (12). Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Elizeu Pereira da Silva, a categorias tem cinco reivindicações principais.

As reivindicações são: a não exclusão dos dependentes (pai, mãe, filhos, cônjuges) dos funcionários do plano de saúde; o não pagamento de uma taxa para o Plano de Saúde, uma espécie de mensalidade para o plano, inclusive sem o aumento do compartilhamento; a contratação de funcionários; o aumento de franqueadas e subsidiárias do Banco do Brasil, que segundo a entidade, deve causar o fechamentos de várias agências dos Correios; e a não extinção do cargo de Operador de Triagem.

“Estamos sob um séria ameaça e a administração, os gestores da alta cúpula da empresa, ao invés de possibilitaram meios para atender melhor a população, eles só pioram o atendimento. Se você tem um quadro de funcionários deficitário e só demite, a situação só piora”, disse Elizeu da Silva.

Ainda de acordo com o secretário-geral do sindicato, nos último cinco anos, cerca de 450 funcionários foram desligados dos Correios, principalmente nos programas de demissão voluntária, e os trabalhadores não foram substituídos. “Não houve nenhuma reposição, dessa forma não há como a gente atender a população adequadamente”, ressaltou.

Segundo Elizeu, os servidores que aderiram à paralisação devem participar de uma Assembleia às 15h para decidirem se a paralisação continua. Por enquanto, ele afirmou que é por tempo indeterminado.  

A assistência bancada pela empresa supera os R$ 12.000 por funcionário e custa R$ 1,8 bilhão por ano.

Veja vídeo:

{youtube}TQCeqH8Ndr0{/youtube}

Leia mais:


Leia mais sobre: Cidades