A greve completa 30 dias nesta terça-feira (04), devido à falta de proposta da Federação Nacional de Bancos (Fenaban), que a até hoje manteve sua sugestão inicial de reajuste salarial de 7% mais R$ 3,5 mil de abono retroativo.
De acordo com o presidente do sindicado dos bancários do estado de Goiás, Sérgio Luiz da Costa, os grevistas devem pressionar a Fenaban para que haja uma solução. “30 dias de greve gera uma imagem negativa para eles, pois está faltando serviço para a população”, ressalta presidente.
A proposta feita pelos bancários também não sofreu alteração, a categoria reivindica reajuste salarial de 14,78%, sendo 5 % de aumento real com inflação de 9,62%, benefícios de R$ 880 em vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche e piso de R$ 3,940,24.
“A proposta foi definida pela convenção nacional e não tem previsão de ser mudada, estamos esperando uma proposta mais digna, os bancos que tem que melhorar as suas ofertas”, ressalta Sergio.
A reunião que estava marcada para a sexta-feira (30), foi desmarcada pela Fenaban. Segundo Sérgio, a negociação pode ocorrer ainda esta semana.
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